segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tenho tanto (e cada vez mais)

Medo de te perder. Acho-te forte. Tão forte.
Mas um dia todos partimos.
É a única certeza que temos.
Mas eu quero-te sempre um pouco mais.
Fazes-me falta.
Fazes-me tanta falta.

Porque todos aqueles que considero a minha família nunca me chegam.
Amo-os.
Amo-os

E hoje, um pouco mais a ti.
Tanto a ti.

sábado, 25 de dezembro de 2010

But I'm walking on broken ground again

You, you moved into my mind again
You, you're walking around rent free
Oh, I could let you stay
But I'm walking on broken ground again
Oh, oh, when will I learn?
All you do is push me back in the dirt

I'm in the Quicksand



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como é que o Sr. Sócrates diz que

Temos um dos melhores sistemas de saúde (e é do mundo ou da Europa?)?
Já agora, melhor a comparar com que país? Com a Índia?

Se é assim tão bom como é que se explica que:

- Um doente sem médico de família tenha de ir às 4 da manhã para a fila do Centro de Saúde para arranjar uma consulta, devido à escassez de médicos? (E atenção, avisam que vai ser pior, há não sei quantos médicos que se vão reformar e não prevêem contratar novos.)

- Alguém com senha laranja atribuída na triagem de manchester, esteja 10h à espera para ser atendido no Hospital Amadora-Sintra?

Isto é bom? Não, não é.

E pior é que tenho pormenores sórdidos para contar que acontecem sempre nas muitas horas de espera.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Reunião de trabalho, hoje dia 20

por voltas das 12h30, com o pessoal de todas as bibliotecas, cujo o tema vai ser... Gastronomia Alentejana!

Como sou fã do nosso Alentejo e como sou fã da minha chefe (cada vez mais!)


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hoje disseram-me

"Isto com uma bibliotecária assim é um luxo!"

E eu corei como uma menina pequenina e tive vontade de me esconder. Bah. Como se estivesse a fazer alguma coisa mal. Definitivamente, (ainda) não sei lidar com elogios.


Os amigos de quatro patas

Até aos 15 anos vivi numa casa muito grande. Tive pássaros, um hamster que tinha um problema no pescoço e era carinhosamente apelidado de Torcidinho, um ouriço caixeiro, um camaleão mais ou menos emprestado, e uma gatinha que acabou por morrer de velhice e que muita saudades deixou.

Quando vim para os lados de Lisboa, a primeira casa onde estive até tinha um terraço, e eu morria de saudades do contacto com os animais, da partilha que ali se gera, da companhia, da cumplicidade. Em pouco tempo arranjei outra gatinha. (Sim, porque eu acho que os animais devem ter muito espaço para correr e viver livremente). Mas infelizmente as coisas não correram bem, e aos seis meses teve de ser abatida depois de um acidente bastante trágico.

Estive vários anos para superar estas duas perdas tão em cima uma de outra, que aconteceram em menos de um ano. Depois, atendendo a que moro na "terra do cimento", fui dando desculpas a mim própria para não adoptar um amigo de quatro patas. Agora o tempo passa, e não sei se não estará na altura de me dar a mim e a algum menino ou menina com menos sorte um raio de luz nas nossas vidas.

Porque para mim é disso que se trata. Relações de puro amor. Se sofremos? Claro que sim. Mas sofremos sempre, mais cedo ou mais tarde, seja porque razão for. Se fossemos sempre a pensar nisso, nem sequer viveríamos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E este calor (not)?

Tenho sensação que vim a fazer crioterapia gratuita até ao trabalho com o frio que senti. E depois só me lembro daquelas noites de Verão em que estavam para lá de 40º e era igualmente insuportável e irrespirável estar em casa ou na rua.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A gripe está-me a tocar à porta

Acho que hoje me vou deitar com o... Vitinho!


Por aqui ainda não se falou de Natal

E o mais certo é não se vir a falar mesmo.
Este ano decidimos que não haveria prendas, que o dinheiro está curto, que apenas juntaríamos a (possível) família como costumamos fazer.

Portanto, vai ser mais um dia em que nos juntamos, comemos, rimos, falamos, gritamos um pouco. Um daqueles dias que devia acontecer mais vezes e que nos faz lembrar que estamos vivos e que podemos estar felizes.

E não é assim que deveria ser sempre? As pessoas de quem mais gostamos reunidas? E o consumismo deixado de parte? Para o bem e para o mal continuamos juntos.

E eu adoro a minha família. Com todos os seus defeitos e as suas virtudes.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Amanhã já é dia de acordar de madrugada

E por isso fiquei com preguicite aguda e "passei" o concerto de hoje à noite na Gulbenkian. Tinha sido uma grande oportunidade de rever e (re)ouvir ao vivo Maria João e Mário Laginha, mas às vezes, em noites de frio, é tão difícil tirar-me de casa.

Mas o bom é que para a outra semana só trabalho dois dias. Ou seja, uns diazitos de descanso extra trazem-me sempre um shot de adrenalina!

Martini Gold by Dolce&Gabbana





Bellucci: Do you love my lips?
Him: I do love your lips
Bellucci : Do you love my eyes?
Him: I do love your eyes
Him: You are the mother.. the sister..
Bellucci: Do you love my style?

Do you love me? I do love you.


ADORO!

Era tão bom que esta gula me passasse

Nos últimos tempos tem sido uma desgraça e das grandes, só me apetece batatas fritas, bolos, coca-cola e afins. Não sei a que se deve esta gula, mas a verdade é que as calças já começam a ficar bastante apertadas. E se não me cuido, daqui a nada estou uma bolinha!

Mas é tão difícil resistir a estas coisinhas...




Ai, ai, shame on me. Que vou arder no inferno à pala da gula.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Três meses

Dizia o R, que três meses numa relação servem já para avaliar muita coisa. Neste caso, não é propriamente de uma relação amorosa que quero escrever, mas sim sobre uma relação laboral. Fez ontem três meses que para lá entrei e estou longe de ter atingido a zona de conforto. Mas por outro lado, sinto-me totalmente confortável por fazer parte daquele espaço. Por aqueles serem os "meus" livros, o meu trabalho. Secalhar seria já mesmo possível fazer uma análise SWOT, mas isso fica para outros Carnavais.

O primeiro impacto até nem foi muito duro. Entrei na altura de férias e o trabalho foi crescendo a pouco e pouco, o que me deu oportunidade para ir adaptando.

Mas claro que pelo meio vieram os pedidos estranhos, e os utilizadores que acham que lemos todos os livros e revistas que existem na biblioteca e temos um conhecimento profundo de todo o seu conteúdo.

E também descobri que existe um CIP, um CIPE, um CIF, o NIC, o NOC, e a NANDA. E que estranho foi quando perguntaram se tinha algum destes documentos pela primeira vez!

Outras coisas estranhas:
É que pelos vistos, nesta área do conhecimento, têm dois vícios:

- Tratar os livros pelo nome dos autores, do género: "A Virginia Henderson está cá?" (E eu a pensar: pois claro, ela está ali a beber uma cafezada na sala dos computadores, enquanto faz um trabalho de investigação!)

- E... perguntarem-me o que é que sugiro para determinado tema ou disciplina. O que é que eu sugiro? As costeletas de porco preto estão a sair muito bem! E também temos quente e frio e doce da casa! E para beber? Ermelinda Freitas, pois claro!
Uma vez dei por mim, a dizer que determinado livro "saía muito", como se estivesse justamente a falar do prato do dia!

Às vezes, (tenho mesmo de confessar isto), só me apetece bater com um pau em certos utilizadores. Mas regra geral, tenho gostado e muito de por lá estar!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Finito. (Ou, hoje é o primeiro dia do resto da minha vida)

Em Outubro de 2007, começava a minha terceira frequência universitária. E nessa altura eu queria que fosse a última vez que estivesse a frequentar o primeiro ano de uma licenciatura. Eu queria e assim foi. Depois de muito esforço, de muitas latas de red bull, noites de pouco sono, dias de extremo cansaço, meses e meses sem vida pessoal, ontem recebo a última nota que faltava.


É oficial: estou licenciada. E ainda nem desci à terra. Eu que pensava que ia desatar aos saltinhos, fiquei imóvel, com o coração reduzido ao tamanho de uma noz e com as lágrimas a escorrerem-me devagarinho. Afinal de contas, este era um desejo (um sonho? um objectivo?), que já queria ver cumprido há algum tempo, mas que tantas vezes julgava que iria tardar em concretizar.

Depois deste caminho já só consigo pensar nas coisas boas. Olho para trás com um grande sorriso. Os caminhos mais dificeis, no fim, são aqueles que melhor sabem.

E agora já posso falar: este ano pedi o mesmo desejo em duas circunstâncias diferentes. Mas esse desejo obriguei-me a mim própria que o teria de o cumprir até o fim de 2010. Porque não basta desejar. Há que trabalhar, sempre. E cumpri-o.

E mais uma vez, tenho a dizer, que não é fácil, mas o caminho faz-se lutando e cada batalha tem cada vez mais um sabor especial.

E não, não sou uma pessoa diferente desde hoje, ou de ontem. Mas sim, sou uma pessoa diferente desde aquele Outubro de 2007.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Coisas que gostava mesmo de fazer #1

Um curso de fotografia. Nem que fosse um workshop. É uma paixão antiga e está a ganhar cada vez mais força. E outra duas certeza certezas: gostava de explorar a fotografia a nível profissional e em modo urbano.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pergunto-me em que altura exacta

Deixei de querer ter o passe social e passar a ter um carro. É que (porra), especialmente se não é novo, dá-nos muitas dores de cabeça.

domingo, 28 de novembro de 2010

Comecei a achar que isto já estava a ser um bocadinho de mais. Que os dias estavam a ser demasiados cheios com pensamentos acerca de ti, do nosso passado, do que tínhamos sido, das conversas, do momento exacto em que tinha deixado de resultar, do mal que senti que desde cedo me fazias.

Comecei a achar, que o melhor mesmo, era tentar meter o assunto para trás das costas. Que este fim-de-semana devia ter dias com lugar a diversão, a cuidar de mim, a dormir, a bons momentos com a família e com as amigas, com caipirinhas, e lattes, e claro, com as eternas conversas que dão sempre até tarde.

Sinto-me revitalizada. Sinto-me feliz por ter pessoas impecáveis que estão presentes, e que mesmo eu não falando, sabem dar-me a mão quando é preciso.

E porque eu gosto é mesmo disto: boa vida e companhia (de pessoas verdadeiras e puras, que prezam uma boa gargalhada e uma grande amizade.)

Filmes da minha vida #11

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vai, porque quem não pede perdão

Não é nunca perdoado





Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade

O que a ti te pertence, mais cedo ou mais tarde a ti volta a dar

Passado mais de um mês (julgo eu), foram as primeiras lágrimas.
Quando me vejo cara-a-cara contigo e me dizes que já pensavas nisto há muito tempo, não aguento.
È estranho, mas a verdade é que ainda não tinha chorado por ti. Tinha logo de chorar à tua frente?

E vens logo com as estúpidas comparações, que tão comuns sempre em ti foram. Naquele momento, não me apeteceu saber mais de ti.

Será que outro amor faz esquecer um velho amor?

Pensei que já fosse crescidinha o suficiente para não me deixar abater assim.

Dizes o que tens a dizer e depois dizes que eu te ataco.
Mas a verdade é que só te estou a dizer a verdade.

Dizes que estás agora mais feliz. Eu não te digo, mas também estou.

Saiu-me um peso de cima. Sinto que posso agora respirar.

Escrevo para expurgar esta dor que sinto que aperta o meu peito, apenas porque agora surjem aquelas dúvidas de quem esteve muito tempo numa relação.
Quase que sinto que entrei para o mundo das divorciadas.

E acabas com um:

O que a ti te pertence, mais cedo ou mais tarde a ti volta a dar.

E tenho vontade gritar: Sai daqui, desaparece! Não te quero ver mais. Não quero ser tua amiga.

Há demasiadas coisas para resolver entre nós dois.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O preço das casas no Parque das Nações

Deve ser um segredo muito bem guardado. Alguma razão para não aparecerem referidos nos sites das agências imobiliárias? É só para não morrermos do coração, hum?

Entretanto já encontrei o que queria, e pois claro, era o preço que esperava. Quando me sair o Euromilhões...

Eu cá era capaz der feliz por aqui, ai pois era.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

If you were a (real) friend

Quando te liguei ter-me-ias perguntado se estava bem. Era o mínimo. Aliás, é o que os amigos fazem quando ligam. Normalmente perguntam se está tudo bem. Não se limitam a debitar coisas sobre trabalho. Ou sobre os outros. Igualzinho. Como sempre. Sem qualquer tipo de esforço, sequer de manter uma amizade.

Como é que dizes que me consideras uma amiga próxima?


A verdadeira democracia

Deveria deixar que a maior parte fizesse greve (se assim entendesse), sem medos de represálias. Porque afinal de contas, até está na lei...
E hoje, senti-me novamente, um bocadinho mais abençoada, porque fui livre de tomar as minhas decisões.
Sem medos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Isto sim é um bolo!

Até ponderava voltar a ter bolo de aniversário, que foi um hábito que já deixei há muito tempo de parte!

Consumo os dias

Pelo menos desde Dezembro de 2007, às voltas neste site.
Julgava que lá iria ficar. O destino trocou-me as voltas.
Voltei para Portugal. Mas a vontade de regresso continua a consumir-me.
Quando serei capaz de arriscar?


Vou tomar cinco calmantes e fumar vinte cigarros

Mas vou marcar uma consulta no dentista para tirar pelo menos um destes malditos sisos.
É que já se está a tornar impossível viver com eles.
Muitos de vocês não sabem, mas a história de tirar o primeiro foi mesmo, mesmo, mesmo dramática. E sinceramente não me estava muito a apetecer voltar a repetir tudo com tal pompa e circunstância.
Portanto, vou-me encher de muita calminha e esperar que tudo corra bem.

domingo, 21 de novembro de 2010

Domingo, dia de arrumação

Volto a guardar a nossa fotografia.
Já fiz isto vezes sem conta.
Talvez deveria desistir de o fazer e começar a olhar para ela como nós os dois como amigos.
Como bons amigos.
Mas ali está espelhado muito mais.
E aquele fotografia na minha cabeceira faz com que o meu coração fique pequenino.

Para mim um balanço é mesmo balançar





Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Continuo a dizer

Porque é quando estava desempregada não me mandar fazer um curso de mecânica? Eu gostava taaaaanto! (Eu sei, isto pode parecer pouco feminino, mas dava cá um jeitaço!)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

(...)

Desculpem lá, mas tenho de desabafar

Chego ao Facebook e vejo que uma das pessoas que conheço está a queixar-se por ter ficado a trabalhar até tardíssimo ontem e hoje ter entrado às 10h da matina, e que os funcionários públicos (esses porcos (pronto, isso já sou eu que incluo)) estão hoje em casa.

Pois é. O que essa pessoa se esquece provavelmente é do salário que ganha e das regalias que tem (falo com conhecimento de causa).

E eu gostava de ver essa mesma pessoa, com os anos de carreira que tem, na função pública, a ver quanto ganhava. Pois é. Não ganhava o que ganha agora. Nem tão perto.

Por isso que venham as tolerâncias. E os dias de dispensa. Já que não há prémios, nem salários com 4 dígitos, nem seguros de saúde, nem café grátis, nem táxis pagos, nem formações pagas em Londres.

E não me venham com tretas que ser funcionário público é que é bom. Já estive em empresas privadas e posso bem comparar os "dois mundos".

Claro, que há o bom e o mau em todo o lado, mas já cansa esta perseguição estúpida aos funcionários públicos.

Quem acha que os funcionários públicos não fazem nenhum, por mim, podem ficar com essa ideia à vontade.

Eu cá, tenho plena consciência do que faço. Ovelhas ronhosas há em todo o lado.

O meu "bebé" está na oficina

E eu aqui em casa com o coração nas mãos! Nunca mais me ligam!
Será que está tudo bem? Oh Senhores, parece que arranjei mesmo um filho!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

É um facto

Fiscamente, pelo menos, não estou nada bem. (Ou será que quero dizer que não estou bem espiritualmente ou psicologicamente e que isso se reflecte no físico?)

Hoje, ainda assim estou um bocadinho mais feliz. A enxaqueca que me acompanhava já há uma semana desapareceu. Os dois dentes do siso que me restam teimam em querer romper e provocam-me um terrível mal estar. Mas medo do dentista como tenho, não sei quando conseguirei voltar a lá entrar.

Sinto que todo o meu corpo se sente mal. É como se ele se sentisse incomodado de estar em mim. Há alturas que consigo sentir um mal estar da ponta dos pés à ponta dos cabelos.

Não sei o que se passa comigo, mas sinto que preciso de encontrar (novamente) alguma paz interior.

Sinto que o meu corpo e a minha alma estão zangados um com o outro. E é por isso que ele reclama tanto.

Deveria fazer alguma coisa.
Estou ainda a tentar descobrir o quê.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

How we doing?

Well, actually, you were different.

You didn't want a perfect life, a typical life, or even a normal life.


You wanted a one-of-a-kind.

How we doing?

The Universe

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O destino destina?

Meto-me no metro.
Não costumo andar na linha verde e às vezes desoriento-me um bocado. Não percebo muito bem porquê, mas meti os pés pelas mãos e decidi sair numa estação que não tinha calculado e dar outra volta para chegar ao meu destino.


Enquanto espero, olho para o fundo do cais. Estás lá tu.
Reconheço-te o andar. A forma como te levantas.
Como poderia não dar por ti?

Podia ter ficado no meu canto.
Fingir que não te via.

Não fui capaz. Fui ter contigo.
Olhaste-me. Olhaste-me. Olhaste-me. (Lisboa é tão pequena...)

"O que fazes aqui?"
"Eu ia mandar-te mensagem..."

O que interessa isso tudo? Já não estamos juntos.
Não devemos explicações. Só queria mesmo dizer Olá. Perguntar como estavas.

Senti-me a fraquejar a pouco e pouco. O teu cheiro...
Os teus olhos...

Até chegar a ti Sérgio Godinho cantava-me isto ao ouvido



até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "Então porque não voas?"
e então tu olhaste, depois sorriste
abriste a janela e voaste

Ironia do destino? É ele que nos teima em cruzar?

16h02

Da tarde de ontem.

Se soubesse rezar teria rezado.

Só queria encerrar este ciclo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Rezem por mim

Amanhã. Entre as 16h e as 18h30.
Vou precisar que todos torçam por mim.
Tenho de fazer isto.

Tenho de voar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Um dia

Conseguiremos ser só amigos.
Quando o amor abrandar.
E apenas a amizade prevalecer.

Porque deixaremos de lado a vontade de nos tocarmos. De nos beijarmos.
De sermos um só.
Como antes éramos.

Porque só o amor não chega para manter uma relação.

Prefiro guardar aquele sorriso só para ti.
E continuar a ficar feliz quando te vejo.

E a ter vontade de te contar tudo o que acontece.
E de partilhar qualquer coisa que correu menos bem.

E depois, derramar uma lágrima quando for necessário. (Mas longe de ti)

E ficar por aí.

No início. E no fim.



So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
and may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
touched my heart you touched my soul.
you changed my life and all my goals.


And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.


I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you. 



And I still hold your hand in mine.
In mine when I'm asleep.


Remember us and all we used to be
I've seen you cry, I've seen you smile.
I've watched you sleeping for a while.



Goodbye my lover.
Goodbye my friend.


You have been the one.
You have been the one for me




Tenho medo por ti.

Que um dia volte a ser como já foi.

Que não voltemos a encontrar forças no fundo de nós.

E nos deixemos levar.

Acredito em ti.

Queria tanto ver-te bem.

Fé. Fé é tudo o que tenho. E esperança. Que o dia a seguir a este possa ser melhor.
E que continues a estar aqui. Comigo.

E que eu consiga ser quem já fui.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um dos grandes mitos urbanos da cidade de Lisboa partiu

O senhor do Adeus deixou-nos. Nunca cheguei a ir falar com ele como sempre tinha desejado.
Mais uma coisa que deixo por cumprir.

Até lá...

Adeus!

Oh Santa Maria del Buen Ayre!

Mas é possível que alguém em Portugal ainda não tenha ouvido falar da Cimeira da Nato?????

Andamos no mundo da lua?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sabem aquelas coisas que desejamos desde sempre?

Mas mesmo, mesmo, mesmo, desde sempre?

Do género: "Quando for grande vou ter um carro?! Quero conduzir! Quero perder-me por aí!"

Tardou, mas aí está ele. Não podia estar mais feliz. Realmente, não há bem que saiba tão bem, como o que tarda a chegar.

Apesar de já velhinho ele é a minha casquinha de noz! O meu bebé!



Ou seja, desde sempre, que imagino que será mais ou menos assim:

Esta biblioteca devia deixar de se chamar biblioteca

E passar a chamar-se centro de recursos. Ou centro de coisas impossíveis. Ou centro de informações. Ou centro de faz tudo, diz tudo, descobre tudo, sabe tudo.

"Sabe-me dizer como vou para o IKEA?"

"Digitaliza-me aí umas folhas deste livro do professor?"

"Então e agora se não há cá o livro onde é que o encontro?"

"A que horas fecha a ARSLVT?"

"Qual é a freguesia da sede da universidade?"

"A Polit está cá?"

"Eu queria um livro de capa amarela, que o professor falou na aula, mas não sei o nome nem o autor"

"Existe um desfrizante para o cabelo mais barato que 15€?"

"Leia-me isso que está aí escrito em francês"

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Da Suiça


Só grandes perdições....

E ainda houve os queijos:





E o Rosti:


Quase directamente para o prato!



Obrigada F.!

domingo, 7 de novembro de 2010

While doubting the very ground beneath me





I'll go walking in circles
While doubting the very ground beneath me
Trying to show unquestioning faith in everything
Here am I, a lifetime away from You
The blood of Christ, or a change of heart




sábado, 6 de novembro de 2010

A minha paciência tem limites

E começa a chegar ao fim.

Significado dos sonhos

Li uma vez algures, que quem tem um QI mais alto, sonha mais.
Há uns valentes anos atrás fiz um teste de QI e acho que rondou os 120 e qualquer coisa, mas também verdade seja que foi numa aula e não me apeteceu chatear muito com aquilo.

Ora, se existe ou não uma relação directa com isso eu não sei. Mas sei que sonho muito, mas mesmo muito. Há noites em que tenho a sensação que nem dormi, que estive sempre activa.

E outra coisa que me acontece frequentemente é ter sonhos recorrentes. Há uns tempos atrás sonhava que estava grávida. Não era que sonhasse dias seguidos com isso. Nem era sempre na mesma situação. Mas volta e meia lá vinha o sonho em que eu aparecia de barriga e preocupada com isso. E acabou por ser tão persistente que um dia fiz uma pesquisa na internet acerca do assunto. Dizem que significa necessidade de renovação, ou mudanças para melhor. O que na altura fazia todo o sentido!

Agora tenho sonhado recorrentemente com elevadores. Melhor, com um elevador. Com o do meu prédio. Vou carregando nos botões, ela para, mas eu nunca saio. E volto a tocar nos botões. E volto a fazer uma viagem. Pelo que li, se ele desce, pode ter um significado, mas se ele sobe, pode ter outro... Só que eu não sei se ele sobe ou desce...

E mais... Não sei se acredito nestas interpretações todas dos sonhos. Até que ponto serão verdade?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Porque sorris assim?

A minha vida tem tantos pontos que se unem e nunca tinha dado por isso.

Neste momento, o mundo é uma aldeia e isso é óptimo.

Sinto-me abençoada.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vediamo

Que raio de constrangimento é este que há entre descendentes de italianos do norte e do sul?

"Tem ascendência italiana???"


"Sim!!"


"Eu também!!"


"De onde??"


"Nápoles!"


"Ah"


"E o seu pai?"


"Trento!"


"Ah"

Pronto. Morreu mais ou menos aqui a conversa. Nada feito. Norte e Sul são dois pólos completamente diferentes. Como dois países diferentes. Que nem podem um com outro. Bonito.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

L'Imperatrice

Um miminho para mim. Que de vez em quando sabe muito bem. E já há séculos que o andava a namorar!
Cheira divinalmente bem.

domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

A minha mãe ofereceu-me a Segredos de Cozinha

Ela desculpou-se que vinham lá as receitas para fazer cupcakes. Eu achei piada que para além disso, também têm a receita de mais dois bolos que adoro: bolas de berlim e guardanapos.

Agora a questão é: quando é que me vou enfiar na cozinha?

É que sinceramente, há uns anos atrás os bolos saiam-me muito bem e ficavam uma delicia. Mas com o tempo a coisa começou a decair, e sinceramente falta-me paciência, para depois sair tudo furado. Ou então, para ficar demasiado bom e engordar dois ou três kilos só de olhar!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Entrou-me um vestido para o olho

Está-me a fazer comichão e a arder e não quer sair!



Irão sair das prateleiras os livros sobre o egipto, de massagens, de direito, de ciência política, de Paulo Coelho.
Tudo o que é teu, e que já não faz sentido nas minhas prateleiras.

Quase meia década - que não chegaria nunca a ser

Dizias, às vezes, que não devia ficar contigo. Que merecia melhor. Julgo que não queria perceber muito bem ao que te referias e preferia pensar só na parte financeira. Essa, pensei, que com o tempo estabilizasses. Concluísses o que tinhas começado. E ganhasses asas.

Dizias, muitas vezes, que tinhas orgulho em mim. Não era bem orgulho em mim (não é) que sinto. É orgulho em ter capacidade em levantar-me após cada queda, no poder de encaixe que tenho vindo a adquirir e nos pequenos trufnos que tenho vindo a adquirir, que por batalhar tenho alcançado.

Tu, falavas como tudo me tivesse caído no colo, sem ter tido de levantar um dedo.

Falavas, por vezes, em coisas que consideravas como certas, porque a sociedade assim exigia.

Será que não podias viver um pouco mais a pensar em ti e menos no que os outros pensam que fica bem na fotografia?

Disseste ontem que não somos um casal "normal". Pois não. Aos teus olhos nunca seriamos. Porque o preconceito já está instalado há muito e muito tempo.
Mas afinal o que é isso de normalidade?

Já não me consigo identificar contigo. Gosto de pessoas que vivem vivas, com o coração, que berram, choram, amam incondicionalmente, sofrem, são profundamente felizes, dão gargalhadas quando querem e que não me acusam de que aquilo que sinto é sempre "demasiado importante". Pois é. É importante. Porque é meu. Porque vivo na mistura de sentimentos que me fazem sentir feliz e confortável por cá estar.

Não percebo os teus planos, as tuas perspectivas de futuro, o tempo que passas agarrado ao telefone a combinar reuniões de coisas que em nada vão dar.

Depois, quando não dá certo, as desculpas são sempre as mesmas. As do passado recente, e as do passado distante. Válidas para mim, válidas para ti. Mas acho que já não é isso. Há coisas com principio e fim. E uma história de amor é bonita enquanto dura.

Um dia apercebi-me que tinha deixado de haver conversas sobre vidas em conjunto. Sobre um futuro a dois.
E de repente, de facto, já não fazia tanto sentido, como já tinha feito anteriormente.

O desgaste foi acontecendo com o tempo. Já não era da paixão para o amor. Já era mais a amizade que outra coisa qualquer.
Esta é a verdade. Pura e crua.

Se um dia puseres os pés na terra...


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Da enorme vontade de ler

Por Marina.
Por Barcelona.



«Todos temos um segredo fechado à chave nas águas-furtadas da alma. Este é o meu.»

Se me dizem que os funcionários públicos não trabalham

Arranjo uma arma branca para atacar alguém (leia-se, um livro, assim um pequenino, que tenho ali na estante, que só tem aí umas 1066 pág., capa dura e muitos centímetros).

Pode haver muita gente que anda por aí a coçar a micose, mas senhores, aqui trabalha-se e não é pouco. Portanto, faz favor de não generalizar.

Então às quartas, é assim dose para me matar.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eu queria umas galochas, right?

Pois bem, acho que já não quero.

Na segunda-feira tirei o dia (dizem que são os dias de dispensa, cinco diazitos por ano que podemos marcar fora as férias. Tudo junto dá 30 dias de lazer. (Vá, parem de me chamar p$%#)).
Passei pela baixa, fui vistar la nonna, aproveitei para pôr coisitas em dia e...  ver galochas.
Em cada umas que pegava pensava: "horrível, plástico, medonho, de ir à maré, metem medo, pouco estético". As únicas que me falaram minimamente ao coração não me passavam sequer pela barriga da perna. (Fantástico...)

Há umas que gosto, que realmente gosto, e que são baratitas, mas parece que a Amazon não as quer entregar em Portugal.

Resigno-me. Fico com as botas ditas "normais". E esperemos que não chova muito. E que entretanto compre um carro.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Please don't say we're done



Please don't say we're done
When I'm not finished
I could give you so much
Make you feel, like never before


(...)


But I've been waiting too long to give this up


But sometimes, I still need you

Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you
 


 

Oh senhores, Oh senhores...

Estou a babar-me!

domingo, 24 de outubro de 2010

Também já ando pelo Fashion Mob


Decide aderir a ver se me calham os 500 euritos! Preciso taaaaaaaanto de mais uns trapitos e de uns sapatinhos!
http://www.porumportugalmaisfashion.com/#
Não sei se ainda te conheço.
Não sei se ainda cá estás.
Se és o mesmo.
Se estamos juntos ou se fingimos estar.

Domingo

Preguicite aguda.
Tarde de estudo pela frente com as meninas.
Vou tentar não adormecer em cima dos apontamentos.
Desta é que é.
Desta é que vai ser.
Eu sei. Eu sei! Eu sei!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Até Sempre Mariana Rey Monteiro*


"(...) Porque a vida do teatro tem o dom de nos agarrar com paixão. Ao ponto de por vezes nos querermos desenvencilhar e não conseguirmos."

Mais, aqui.



*Sim, porque eu desconfio, que num lugar não muito distante daqui, ainda nos encontraremos e partilharemos a paixão que temos em comum. Porque a vida não acaba assim.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nota mental

Não ler dois livros sobre a máfia um a seguir ao outro (A Siciliana e Omertá).
Começo a baralhar as histórias. Especialmente se ambos metem Castellamare del Golfo ao barulho.


Tonnara di Scopello.
Bellíssimo!

Do 80 para o 8

No sítio onde trabalhava anteriormente havia de tudo (bem, quase tudo) do bom e do melhor (incluindo a alcatifa que parecia um colchão). Os computadores eram rápidos, o programa de gestão documental raramente crashava, os faxes e os scanners funcionavam na perfeição. E vá, de vez em quando uma máquina fotocopiadora ou outra lá empacavam e ficavam assim uns dias. Mas (oh júbilo!) haviam outras máquinas noutros pisos quase tão boas (ou melhores que as primeiras).
Eu nunca liguei muito ao facto de ter uma armário cheio de canetas de diversas cores e feitios que me podia servia a toda a hora, outro com envelopes, outra gavetinha com selos, nem nunca liguei muito à facilidade de fazer num abrir e fechar de olhos uma digitalização de um índice de um livro ou de um artigo que se tinha de mandar para Londres, Bruxelas ou Nova Iorque.
Ás vezes lá pensava nos milhares de post its gastos a torto e a direito e nas pastas que tinham de ser as mais caras do mercado, já para não falar nos cadernos xpto.

Era normal e fácil ser assim. Facilitado. Porque se não fosse havia logo alguém que se passava. Porque tudo tinha de ser para ontem e do melhor. E nada podia falhar, até porque supostamente havia sempre alguém para resolver o que houvesse para resolver.

Ora portanto, por cá é muito diferente. Logo na primeira semana chamara-me à atenção que não podia gastar tantos post-its (logo eu que tinha a mania de colar um em todo o lado, até na testa de fosse preciso).
Não liguei muito. Mas depois apercebi-me que devemos ter aí umas três canetas que escrevem. E ontem consegui passar pela vergonha de não arranjar nenhuma para um utilizador preencher um formulário.
Cadernos também é mentira. Usa-se folhas de rascunho e faz-se caderninhos. Não estamos na época da reciclagem e da reutilização? Ora estamos muito bem!
Já para não falar nas cadeiras que devem estar cá há dez anos e que já estão um tanto ou quanto partidas.

E pedir material? É preciso ser por escrito e autorizado pela chefe, que isto a malta trabalha na empresa falida desde sempre.

Mas pior, pior, foi mesmo esta semana. Dois artigos para enviar. Dois scanners que não funcionam e que não sabem quando funcionarão. E fax? Funciona muito mal. Há dois. Mas um dá sempre erro. E o outro tem de se pôr a folha uma a uma e esperar, esperar, esperar... Estive quase para pegar em mim e ir entregar directamente ao sítio! Demorei quase uma hora para enviar um artigo de quatro páginas!

Os outros eram para Coimbra. Mais páginas... Logo, tem de ser por correio, fax neste caso não dava mesmo! E como é que se faz para enviar por correio? "Não há envelopes A4? Como assim? Mas tenho umas 30 páginas para enviar!!!!! Só há pequenos e com janela? E tenho de enviar primeiro para outro pólo para depois enviarem tudo para o correio?"

Ufa...

A sério... Mais valia ter ido também a Coimbra entregar.

E agora o curioso. No meio disto tudo e apesar da falta de material, sinto-me mais feliz por cá!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cada vez que faço uma chamada continuo a marcar o 9. Raio de vício que não me sai da ponta do dedo.