sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que a ti te pertence, mais cedo ou mais tarde a ti volta a dar

Passado mais de um mês (julgo eu), foram as primeiras lágrimas.
Quando me vejo cara-a-cara contigo e me dizes que já pensavas nisto há muito tempo, não aguento.
È estranho, mas a verdade é que ainda não tinha chorado por ti. Tinha logo de chorar à tua frente?

E vens logo com as estúpidas comparações, que tão comuns sempre em ti foram. Naquele momento, não me apeteceu saber mais de ti.

Será que outro amor faz esquecer um velho amor?

Pensei que já fosse crescidinha o suficiente para não me deixar abater assim.

Dizes o que tens a dizer e depois dizes que eu te ataco.
Mas a verdade é que só te estou a dizer a verdade.

Dizes que estás agora mais feliz. Eu não te digo, mas também estou.

Saiu-me um peso de cima. Sinto que posso agora respirar.

Escrevo para expurgar esta dor que sinto que aperta o meu peito, apenas porque agora surjem aquelas dúvidas de quem esteve muito tempo numa relação.
Quase que sinto que entrei para o mundo das divorciadas.

E acabas com um:

O que a ti te pertence, mais cedo ou mais tarde a ti volta a dar.

E tenho vontade gritar: Sai daqui, desaparece! Não te quero ver mais. Não quero ser tua amiga.

Há demasiadas coisas para resolver entre nós dois.

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