domingo, 25 de janeiro de 2009

Eu já

Para aqueles que ainda não sabem alguns pormenores ;)

Eu já fui roubada

Eu já fiz Kundalini Yoga

Eu já fui a NY

Eu já estudei teatro

Eu já fui freak, gótica e quase que fui beta

Eu já morei na Fuzeta, na Damaia e em Cascais

Eu já trabalhei em Londres

Eu já beijei uma rapariga

Eu já fiz juras de amor

Eu já me quis casar

Eu já fui coleccionadora de frequências universitárias

Eu já chorei num aeroporto

Eu já chumbei no exame de condução

Eu já chorei até me secarem as lágrimas

Eu já fiz xixi atrás de uma árvore no Campo das Cebolas

Eu já imitei os Ace of Base

Eu já fiz dança moderna

Eu já apareci na TV

Eu já fui viciada em cinema

Eu já fui operadora de supermercado

Eu já queimei pizzas congeladas

Eu já fui à praia (e à àgua) num dia de chuva

Eu já cantei Mónica Sintra no karaoke

Eu já fui trabalhar “alegre”

Eu já fumei cogumelos alucinogénicos (na Holanda!)

Eu já comprei um vibrador

Eu já perdi amigos

Eu já amaldiçoei tudo e todos

Eu já traí

Eu já fui traída

Eu já pisei alguns palcos

Eu já dancei na rua com um desconhecido

Eu já ri até não poder mais

Eu já fui militante de um partido

Eu já quis ser camionista

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

It's up to you... New York, New York








Acho que Nova York é um tipo de cidade que precisa de ser digerida.

Já lá vão quase quatro meses desde que meti os pés na cidade que nunca dorme e tenho de confessar que ainda me remói no pensamento. Gostei? Não gostei? Não gostei porque a comida era uma trampa, mas gostei porque os pequenos-almoços eram maravilhosos? Gostei porque têm museus fantásticos, mas não gostei porque não têm história? Não gostei porque as pessoas eram antipáticas e as mandei ir vender peixe no mercado (com todo o respeito para quem vende peixe, mas varinas americanas é que não!), mas gostei porque....?


Não, não me senti em casa. Senti-me esmagada no meio de tanto stress e confusão que se vive nas ruas, nos metros, e que se respira onde quer que se entre. Senti-me esmagada no meio de tantos arranha-céus. Senti-me incomodada com a pobreza que se vê na rua, com os pedintes que dormem no metro e na rua, com as pessoas que vagueiam sem sentido e que se sabe que têm problemas de saúde das mais diversas ordens. Senti nojo das condições de muitas estações de metro.

Não, não tenham medo, não quis entrar no vosso país para ficar.

O sonho americano já há muito tempo que está ultrapassado.

Sonhei muito com esta viagem e fiquei desiludida.

Mas precisava de lá ir, só assim pude saber como realmente era.


Secalhar sou mesmo uma pseudo-cultural arrogante europeia.

Ok, eu vou ali ver mais um filme de Visconti ou de Fassbinder, ouvir Yann Tiersen e planear a próxima viagem a Berlim.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

C.C.

Se me chamo Claudia, a culpa é desta senhora.

A paixão do meu pai por esta mulher lindíssima, fez com que as outras (muitas) possibilidades de nomes não fossem aprovadas.

Não a julgo uma brilhante actriz, mas gosto dela, gosto da sua ideologia esquerdista, gosto da sua forma de estar, gosto da sua personalidade.

Não considero que tenha envelhecido bem, mas foi uma mulher bela (no mais puro sentido do termo).


Gosto de pensar que existem mulheres assim, com uma beleza apaixonante.













quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

I & Feist




Porque achei este desafio giro e porque adoro Feist, aqui vai:

És homem ou mulher? Secret heart

Descreve-te I feel it all

O que é que as pessoas pensam de ti? We’re all in the dance

Como descreves o teu último relacionamento? The limit to your love

Descreve o estado actual da tua relação: Past in present

Onde querias estar agora? One evening

O que pensas a respeito do amor? Le amour ne dure pas toujours

Como é a tua vida? Mushaboom

O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Somewhere down the road

Escreve uma frase sábia: Fightinhg away the tears





terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Porque todos devem cair de joelhos e adorar um(a) bibliotecário/a

Para todos aqueles que acharam estranho há três anos atrás a minha entrada no curso de TIDC, que torceram o nariz quanto falei de bibliotecas e que me disseram com ar enjoado, "tu? ai, não tem nada a ver".

E também para todos aqueles que acharam ainda mais estranho a continuação de estudos na mesma área e que acharam impossível dar continuidade a uma carreira pelas ciências da informação e da documentação, aqui vai:



Porque todos devem cair de joelhos e adorar um(a) bibliotecário/a

OK. Pois. Todos temos as nossas ideias preconcebidas do que é ser bibliotecário e do que eles fazem o dia todo. Muitas pessoas pensam nos bibliotecários como funcionários públicos de estatuto menor, esgueirando-se por todo o lado , a fazer "ssssh" constantemente, para não falar de selar e carimbar coisas a torto e a direito. Ora... pensa melhor ò meu!

Bibliotecários têm licenciaturas em ciências da informação e, muitas vezes, mestrados em Sistemas de Dados e Interface Homem/Computador. Os bibliotecários podem catalogar tudo o que existe entre um alho e a orelha de um cão. Podem-no catalogar a si.

Os bibliotecários controlam poderes inimagináveis. Com um leve torcer do pulso a sua tese de doutoramento desaparece detrás de 50 anos de "Crónica Feminina". Podem encontrar informação para o seu trabalho final que nem você sabia que existia. Podem até guiá-lo para novos e mais apropriados temas de investigação.

As pessoas tornam-se bibliotecários porque sabem demais. O seu conhecimento estende-se muito para além das meras categorias. Não podem ser confinados a meras disciplinas. Os bibliotecários sabem e conhecem tudo. Eles dão ordem ao caos. Dão cultura e sabedoria às massas. Preservam todos os aspectos do conhecimento humano. Ser bibliotecário é fixe. E dão cabo do canastro a quem pense o contrário!

domingo, 11 de janeiro de 2009

O céu é o limite.

A minha mãe é o meu pilar mais forte, é a minha tábua de salvação, é alguém que eu amo muito, admiro a sua força, a sua coragem, a sua vontade de ir mais longe, de ser uma pessoa destemida, e sem medo de arriscar.

Sei que sem ela não teria atingido muito daquilo que consegui ao longo de 23 anos.


Consegui realizar um sonho porque ela esteve lá, serena, a dizer-me que eu conseguia, e apoiou-me até ao fim. E eu consegui. E hoje apesar de isso já fazer parte do passado, sinto-me feliz.
Foram anos de grande aprendizagem, de grande crescimento e também de muito sofrimento.
(Crescer depressa dói muito...)

Não vou voltar ao mesmo caminho, agora a estrada é outra. Sinto-me feliz pelo que alcancei. Chamaram-me vencedora. Talvez seja. Mas só me esforcei por aquilo que ambicionei.

Não é fácil a opção que fiz, não esperava que fosse. Às vezes sinto-me a chocar contra mim própria, a ter vontade de dizer que já não consigo. Mas a ambição é maior. Passado um ano e meio, a fasquia está cada vez mais alta e Eu sei que sou capaz, que hoje em dia posso fazê-lo sozinha, que cresci, que não vou ficar por aqui.


O céu é o limite.