sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Shadows

Um vício:







you tell me
that its getting better
but every time that we say goodnight [goodnight goodnight]

I'm haunted by your eyes
and how long they've been crying

don't tell me
about a bad reaction
don't tell me that you plan to hide [to hide to hide]
reasoning aside

I'm moving on
I hope your coming with me
I hope your coming with me

anyone can answer their own questions
all you have to do is look inside [inside inside]
you know it inside
you know it will be alright [alright alright]
you know its alright

I'm moving on
I hope your coming with me
cause I'm not strong
without you

don't blame it on
your shadows

cause I know all
about you



Porque me lembro tanto de ti quando oiço isto...

Uma pequena história

No primeiro dia de aulas de uma Universidade um jovem estudante apressado corria para a primeira aula quando, de repente, esbarrou com um senhor idoso que seguia no mesmo corredor.
- Perdão Professor, ia distraído, nem o vi - desculpou-se o jovem.
- Não sou professor meu rapaz, sou aluno – retorquiu o ancião.
- Aluno? Mas que idade tem o senhor? Perguntou o jovem.
- Tenho 73 anos.
- E em que curso está inscrito? Voltou a perguntar o jovem.
- Inscrevi-me em Medicina. É um sonho que sempre tive e que agora tentarei tornar realidade – respondeu o velhote.
- Eu também sou aluno de Medicina. Mas este curso dura 5 anos e depois mais 2 anos de estágio e mais 1 ano de especialização o que dá um total de 8 anos até estar em condições de exercer medicina. Quando terminar o senhor terá 80 anos – rematou o jovem estudante.
- Meu caro colega, de facto terei 80 anos se chegar lá. Mas se não seguir o meu sonho a única coisa que terei daqui a 7 anos serão apenas 80 anos e nada mais.
Não há nada mais precioso que o nosso tempo. Não conheço maior riqueza que essa. Podemos comprar tudo na vida, bastando estarmos dispostos a pagar e ter dinheiro para isso. O que não podemos comprar é tempo de vida.
O que podemos fazer com o nosso tempo, a nossa maior riqueza, só a nós diz respeito. Trocamos o nosso tempo por dinheiro quando trabalhamos, gastamos o nosso tempo com quem gostamos, etc. A maior desvantagem do nosso tempo é apenas uma: nunca pára, está sempre a contar, mesmo quando dormimos.
Portanto, meus amigos e amigas, quando chegarmos a Julho de 2010, desejo sinceramente que sintam a mesma felicidade do velho estudante de medicina que não quis só e apenas ter 80 anos, mas também concretizar o seu sonho.
Eu podia ter passado estes anos a mudar canais de televisão nas noites que dediquei a esta licenciatura ou a jogar vólei na praia, a bronzear-me e a beber caipirinhas na altura em que o calor dos p-folios nos derretiam os neurónios.
Cá estou para mais um ano que espero ser o último desta caminhada. E estou convosco para o que precisarem e me for possível ajudar-vos.
Espero que quando chegarem aos 73 também recebam um empurrão de um jovem estudante a caminho da sala de aula!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Parabéns Avó!

Pelos teus respeitosos 86 anos (e pelo teu respeitoso mau feitio). ADORO-TE!
(...)

Terror em cada uma daquelas pessoas na linda praia, no entardecer de tirar o fôlego. Terror de ficar sozinho, terror do escuro que povoava a imaginação de demônios, terror de fazer qualquer coisa fora do manual do bom comportamento, terror do julgamento de Deus, terror dos comentários dos homens, terror da justiça que punia qualquer falta, terror da injustiça que deixava os culpados soltos e ameaçadores, terror de arriscar e perder, terror de ganhar e ter que conviver com a inveja, terror de amar e ser rejeitado, terror de pedir aumento, de aceitar um convite, de ir para lugares desconhecidos, de não conseguir falar uma língua estrangeira, de não ter capacidade de impressionar os outros, de ficar velho, de morrer, de ser notado por causa de seus defeitos, de não ser notado por causa de suas qualidades, de não ser notado nem por seus defeitos, nem por sua! s qualidades.
“Espero que isso o deixe mais tranqüilo”, terminou o demônio. “Afinal, você não está sozinho com seus medos”.
“Por favor, não vá embora sem antes ouvir o que tenho a dizer” respondeu o homem. ”Temos uma capacidade incrível para detectar dores, remorsos, feridas – ou terror, como você prefere. Mas certa vez meu pai me contou a história de uma macieira que, de tão carregada de maçãs, não conseguia deixar que seus galhos cantassem com o vento. Alguém que passava perguntou porque ela não procurava chamar a atenção, como todas as outras árvores. ‘Meus frutos são minha melhor propaganda’, respondeu a macieira”.
“Claro que não sou diferente de ninguém, e meu coração abriga muitos medos. Mas apesar de tudo, os frutos de minha vida falam por mim, e se algum dia acontecer uma tragédia, eu sei que não passei minha vida sem arriscar”.
E o demônio, decepcionado, partiu para tentar assustar outras pessoas mais fracas.



Paulo Coelho
In Guerreiro da Luz

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O porque da Gestão

Conseguir justificar o injustificável. Esqueci-me que o estudar para técnico superior implica Gerir!



Raios partam os casos práticos.

domingo, 22 de novembro de 2009


Desde que era mais ou menos uma pré-adolescente que tinha o mesmo problema. Meti na cabeça que não tenho jeito nenhum com crianças e que lá no fundo até chegava a sentir um certo medo quando me apareciam pela frente magotes delas. Há medida que me fui especializando comecei a aperceber-me das coisas giras (e extremamente gratificantes) que se podiam fazer com... crianças. Então nos últimos anos tenho vindo a tentar lutar contra este meu "problema". E ontem, depois de muito drama, lá fui eu fazer um trabalho para a universidade que envolvia duas meninas lindas de quatro anos. Conclusão: não tive medo, não achei que tivesse tido "falta de jeito", adorei os momentos que passei com elas, e agora estou a adorar realizar o trabalho na sequência deste encontro. Este tipo de experiência é bom para me ensinar a não ser tão drama queen e também para me ensinar que os obstáculos se ultrapassam e claro, aprender a confiar mais em mim mesma. E assim descobri que existem formigões, e que a palavra boi é grande porque ele gosta e que aprendemos a escrever para sabermos o que é preciso comprar no supermercado :)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


Acontece-me sempre o mesmo. Primeiro não sei o que escrever nos trabalhos para a universidade. Depois, não consigo parar de escrever. E lá vem mais um fim-de-semana de muita escrita...