quarta-feira, 30 de março de 2011

Tenho um carro bipolar

E já tive mais longe de comprar arruda e espalhá-la pelo carro todo. Mesmo que isso possa parecer um sinal de loucura.
Estamos a ficar desesperadas.

terça-feira, 29 de março de 2011

Estas greves começam a chatear-me

Eu cá sou a primeira a dizer que todos temos direito à greve (que temos). E acho muito bem que se vá para a rua reinvidicar o que consideramos errado.
Agora, andamos com uma média de quantas greves por mês? Dez? É que já começa a ser um bocadinho demais. E a chatear. Ao inicío não reclamei. Lá peguei no carro. Fui de comboio. Dei uma volta do caraças. Acordei mais cedo. Tudo bem.
Querem ser aumentados. Querem que lhes paguem as horas extras. Olha, eu cá também. Eu e metade do país. Esperem, metade não, aí uns 90% dos trabalhadores também desejavam isso, e não andam a fazer greves todas as semanas.
Eu cá se fizesse tantos dias de greve por mês então não me chegava o dinheiro para comer. Portanto, não devem estar asssim tão mal... Aliás, porque é que será que os maquinistas e revisores se podem dar ao luxo de fazer greve e o pessoal administrativo não?
Para já, para já, estou a tentar encontrar um comboio para voltar a Lisboa. 1, 8, e 15 de Abril mais greves da CP. 5 e 7 greve do metro de Lisboa.
Se fosse na Grécia já devíamos ter pegado fogo a qualquer coisinha.

domingo, 27 de março de 2011

Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2011, por Jessica Kaahwa




Este é o momento exacto para uma reflexão sobre o imenso potencial que o Teatro tem para mobilizar as comunidades e criar pontes entre as suas diferenças.
Já, alguma vez, imaginaram que o Teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a reconciliação e para a paz mundial?

Enquanto as nações consomem enormes quantidades de dinheiro em missões de paz nas mais diversas áreas de conflitos violentos no mundo, dá-se pouca atenção ao Teatro como alternativa para a mediação e transformação de conflitos. Como podem todos os cidadãos da Terra alcançar a paz universal quando os instrumentos que se deveriam usar para tal são, aparentemente, usados para adquirir poderes externos e repressores?

O Teatro, subtilmente, permeia a alma do Homem dominado pelo medo e desconfiança, alterando a imagem que têm de si mesmos e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, por consequência, para a comunidade. Ele pode dar um sentido à realidade de hoje, evitando um futuro incerto.

O Teatro pode intervir de forma simples e directa na política. Ao ser incluído, o Teatro pode conter experiências capazes de transcender conceitos falsos e pré-concebidos.

Além disso, o Teatro é um meio, comprovado, para defender e apresentar ideias que sustentamos colectivamente e que, por elas, teremos de lutar quando são violadas.

Na previsão de um futuro de paz, deveremos começar por usar meios pacíficos na procura de nos compreendermos melhor, de nos respeitarmos e de reconhecer as contribuições de cada ser humano no processo do caminho da paz. O Teatro é uma linguagem universal, através da qual podemos usar mensagens de paz e de reconciliação.

Com o envolvimento activo de todos os participantes, o Teatro pode fazer com que muitas consciências reconstruam os seus conceitos pré-estabelecidos e, desta forma, dê ao indivíduo a oportunidade de renascer para fazer escolhas baseadas no conhecimento e nas realidades redescobertas.

Para que o Teatro prospere entre as outras formas de arte, deveremos dar um passo firme no futuro, incorporando-o na vida quotidiana, através da abordagem de questões prementes de conflito e de paz.

Na procura da transformação social e na reforma das comunidades, o Teatro já se manifesta em zonas devastadas pela guerra, entre comunidades que sofrem com a pobreza ou com a doença crónica.

Existe um número crescente de casos de sucesso onde o Teatro conseguiu mobilizar públicos para promover a consciencialização no apoio às vítimas de traumas pós-guerra.

Faz sentido existirem plataformas culturais, como o [ITI] Instituto Internacional de Teatro, que visam consolidar a paz e a amizade entre as nações.

Conhecendo o poder que o Teatro tem é, então, uma farsa manter o silêncio em tempos como este e deixar que sejam “guardiães” da paz no nosso mundo os que empunham armas e lançam bombas.

Como podem os instrumentos de alienação serem, ao mesmo tempo instrumentos de paz e reconciliação?

Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, a pensar nesta perspectiva e a divulgar o Teatro, como uma ferramenta universal de diálogo, para a transformação social e para a reforma das comunidades.

Enquanto as Nações Unidas gastam somas colossais em missões de paz com o uso de armas por todo o mundo, o Teatro é uma alternativa espontânea e humana, menos dispendiosa e muito mais potente.

Não será a única forma de conseguir a paz, mas o Teatro, certamente, deverá ser utilizado como uma ferramenta eficaz nas missões de paz.


Jessica Kaahwa ( do Uganda) Makerere University

Department of Music, Dance and Drama

http://www.world-theatre-day.org/
http://www.iti-worldwide.org/

Sabemos que estamos a ficar velhotas

Quando tentamos ir ao Bairro Alto beber um copo à tasca do costume e achamos que aquilo já é demasiada gente, demasiado fumo, demasiado contacto físico para se conseguir sequer atravessar para ir à casa de banho.
Menos. Muito menos.
Andamos umas elitistas. Andamos.
E andamos umas meninas de trazer por casa. Pois andamos.

sábado, 26 de março de 2011

I'm feeling for the right way out of mind


I don't want to tell you what you already know
This is me you that you're talking to
and anything I say, I have said before
When will it be enough?

There's something, and my mind shifts, and in my eye
I slip on my ears
And I find I am face to face with none other than me,
I've got the mirror up against the marquee.

And all it reads is, I am fine, I am divine,
But there is a wild side going on behind the sign.

I'm looking for the magic
I'm feeling for the right way out of mind
Looking for the alchemy to release me from my maze.
I am makin myself

I'm lookin' for the magic

Now I do not wanna come off like I am
I'm loosing my head
But the shadow inside of me
is begging for direction to illicit city.
Ooooh illicit city.

I wanna do better than to fight this life ‘cause it is a dream
I wonder if the wild animals livin' in me
Well will they ever find freedom.

All I fear is what I fear, am I a Leviathan?
I feel the risin of the cove, my ocean opens

I'm looking for the magic
I'm feeling for the right way out of mind
Looking for the alchemy to release me from my maze.
I am makin myself.

I'm looking for the magic
I'm feeling for the right way out of mind
Looking for the alchemy to release me from my maze.
I am makin myself.


I'm lookin' for the magic

I wanna be bad,
I wanna be bad
My shadow must find a window
in the wall.

I'm looking for the magic
I'm Feeling for the right way out of mind
Looking for the alchemy to release me from my maze.
I am makin myself

I'm looking for the magic
I'm feeling for the right way out of mind
Looking for the alchemy to release me from my maze.
I am makin myself


quinta-feira, 24 de março de 2011

Cada vez que vou acrescentar mais uma coisinha ao meu curriculum, fico parva como é que esta "brincadeira" já se tem vindo a transformar numa carreira.
E cada vez com mais certezas que este é o mundo onde quero ficar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Até sempre Elizabeth Taylor!

Isto vai ser bonito vai.

Mas eu cá não auguro nada de bom. E não me chamem profeta da desgraça.

http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/ao-minuto-socrates-e-cavaco-reunidos-em-belem_1486420

Ho-ho-ho-ho-Holidays!

Quando soube que tinha de entrar de "férias compulsivas" quase que me dava uma coisinha má. O que raio ia fazer com tanto tempo livre? Logo eu, habituada a trabalhar e a estudar ao mesmo tempo, e que este ano, por infortúnio do destino, estou "só" a trabalhar (e já me sinto assim, bastante desocupada).

Ora portanto. É hoje o último dia de trabalho antes de uns diazitos de férias. E sabem que mais? Ainda bem! É certo que nem dei pelo tempo passar por entre estas paredes, que os dias se fazem muito bem por cá, mas andar pela cidade a fazer as coisas que mais gosto dão-me sempre um novo aconchego e um novo alento. Porque o desgaste emocional tem sido grande nos últimos tempos, e quando assim é, já é certo e sabido que uma data de maleitas físicas se apoderam de mim. Quando não estou bem emocionalmente, o corpo deixa de responder da mesma forma...
Não serão dias para umas férias glamourosas, mas serão sim dias, para fazer aquelas coisas simples da vida, que tanto amo, e que tanto prazer me dão.

A começar, com uma grande noite de sono.

segunda-feira, 21 de março de 2011

....

Basicamente

Em tudo o que toquei este fim-de-semana estraguei. Ou estragou-se. Ou partiu-se. Ou não pegou. Ou não arrancou.

Bom mesmo, foi o solinho que se fez sentir. O primeiro dia de praia deste ano, esparramada na areia, já com direito a biquini e tudo (só faltou mesmo coragem para pôr o pézito na água). E direito a gelados, pois claro.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tratar os livros por tu

Depois de tantas reflexões à volta dos livros e da leitura fiquei com a pergunta às voltas na cabeça: afinal porque é que lemos?
E hoje apetece-me responder sem filosofias, talvez porque já seja tarde e estou demasiadamente cansada, ou porque faz muita falta voltarmos a tratar os livros por tu.
Eu leio porque gosto dos livros. Porque de manhã vou no comboio e estou a caminho de um dia comprido de trabalho e quero viajar um bocadinho antes de lá chegar. Leio porque gosto de histórias, de conhecer pessoas com quem nunca me vou cruzar e sítios a que nunca hei-de ir porque estão na cabeça dos autores e não nos mapas. Leio porque estou e férias e fico mesmo feliz por ter tempo para ler. Leio porque acredito que a escrita é a forma mais pura de falar. De mandar mensagens ao mundo ou só a uma pessoa. Leio porque os livros pelos quais somos loucamente apaixonados são o assunto mais encantador que se pode ter numa conversa de café. Leio porque sou dotada de uma curiosidade doentia (só com os livros). Leio porque muitas vezes fui salva por um livro, quando o real diário se tornava insustentável. Leio também porque os livros são objectos bonitos. E há uns que são mesmo bonitos. E além disso são objectos que podem andar sempre connosco e o conforto é também termos connosco todo o dia o que de nosso é mais bonito. Nunca me vou fartar de ler nem de livros. O facto de trabalhar com livros não me saturou, conseguiu apenas que eles se tornassem a minha casa.
Vou viver com eles e para eles o resto da minha vida.



Rosa Azevedo in
Estórias com Livros

Só para "chatear"

Hoje saio às 15h. Amanhã não trabalho.
Para a semana entro de férias.

Como costumo dizer: Do mau o Bom.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Este Carnaval começou quando?

Como é que se admite que num concurso público peçam alguém licenciado em contabilidade para exercer funções de bibliotecário numa biblioteca pública? É que só falta ter o nome e a fotografia da pessoa para quem o concurso está feito! Ou eram menos óbvios, ou não seria mais fácil contornar a "coisa" e deixar de gastar tanto papel e tanta tinta?

E afinal de contas, se posso exercer tarefas completamente relacionadas com biblioteca tendo uma licenciatura em contabilidade (assim o parece) porque raio andei a estudar? E porque raio quero continuar a estudar? Afinal de contas estamos sempre no mesmo ponto. Jobs for the boys.

E isto tudo já para não falar daqueles que estão há dez anos a ganhar o mesmo... E os outros que sobem de categoria porque sim.

Eu não sei se por cá fico muito tempo. Pelo menos vou começar a tentar a minha sorte. Este rectângulo à beira-mar plantado já me deu muito do que tinha a dar. Demasiado mesmo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ando cá a pensar

Se esta não é a altura de viajar sozinha.
O meu tempo.
A minha passada.
As minhas pausas.
Tudo o que quero. Sem concessões.
Nem pressas.

Perder-me sem destino.


sexta-feira, 11 de março de 2011

B-Day

Este será sempre o dia para comemorarmos aquela noite em que nos conhecemos a sério. Em que fomos sinceros. Sem medos. Que não nos quisemos largar jamais. E que jamais imaginariamos o tanto trabalho que uma relação poderia dar. E tantas noites sem dormir. E tantos corações magoados.
Mas que esse trabalho vale a pena. Porque dias não são dias. E épocas que passaram não interessam agora. Porque o tempo já não é o mesmo. Nem nós somos os mesmos. E crescemos e amadurecemos. E hoje somos pessoas diferentes. E a nossa amizade, acima de tudo, prevalece. E isso, é de tudo, o mais importante.
Porque não interessa quem está conosco nos dias bons, mas sim quem larga tudo para nos dar um abraço e para nos apoiar a nós e à nossa familía nos dias maus.
E isso, foi das coisas mais valiosas que apesar dos maus tempos que tenho passado, tenho aprendido.

E tu estás lá. Quando sabes que o momento não é bom, que precisamos de ti, estás lá. E sei que posso contar contigo. E isso, é também, de tudo, o mais importante.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Estamos num daqueles dias

(terríveis)

Só me apetece:



E uma barrita destas:



E mais isto:





E também pode ser este:


 
 
 
E para desenjoar, este:
 
 
 
(Está bonito, ãhm???)
 
Agora só tenho de esperar pelas 19h para conseguir umas destas coisitas, que bares de universidade não são propriamente conhecidos por mousses de chocolates e crepes de framboesa!

And who cares if they never understand

Yeah, I've walked through dangers
I've talked to strangers
But they didn't, they didn't understand
When the world seems senseless
It's me and you against them
And I love you 'cause you know who I am


All you dreamers keep dreaming
And let those dreams rise into the light
Go find someone who loves youTo live those dreams through
Don't you go get swallowed by the night

I've walked the stagesI've read the pages
And never, never reached the end
All the world seems senselessYou're here with me against them
And I love you 'cause you know who I am

Deep inside every soul
There's a sadness on the verge of climbing through
Now don't you try and fix it
Why would you do that?
How beautiful when sadness turns to songs


And I'll walk through dangers
I'll dance with strangers
But they will never understand
We'll never be defenseless
We'll win this war against them
Don't you doubt this, yeah I'm sure we can
And who cares if they never understand
And I love you 'cause you know who I am


Há palavras

"Há palavras que fazem bater mais depressa o coração (...)

Cada palavra é um pedaço do universo. Um pedaço que faz falta ao universo.

Todas as palavras juntas formam o Universo."


José de Almada Negreiros, A História das Palavras

quarta-feira, 9 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Oh Mr Firth!

Há certos filmes que me deixam a babar por certos actores. O Discurso do Rei foi um deles.

Como Mr Darcy, Collin Firth não me convenceu. Mas agora senhoras, neste filme como Duque de York, oh meu Deus! BABEI-ME!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Leituras



Este livro é uma viagem sem retorno aos dias infernais da mais recente história de Itália. Relata-nos quarenta anos de relações secretas, ocultas e inconfessáveis, entre a política e o mundo da máfia, entre o Estado e a Cosa Nostra. O eixo da narrativa centra-se na história de Vito Ciancimino, «Dom Vito de Corleone», o grande protagonista da vida pública siciliana e nacional no segundo pós-guerra, personagem discutível e discutida; durante décadas, ponto crucial de todos os enredos ocultos desenvolvidos entre a máfia, instituições, negócios e serviços secretos. Há hoje uma testemunha que rasgou o véu dos mistérios de Dom Vito: Massimo, o penúltimo dos seus cinco filhos, aquele que durante anos esteve mais próximo dele e que o acompanhou através de inúmeras dificuldades e situações perigosas. O seu relato, que este livro regista pela primeira vez, sem mediações, enriquecido pela reprodução de documentos originais e fotografias, reescreve páginas fundamentais da história italiana: o «saque de Palermo»; o nascimento da Milano 2; Calvi e o IOR; Salvo Lima e a ala andreottiana na Sicília; os massacres de 1992; a «Negociação» entre o Estado e a Cosa Nostra; a captura de Totò Riina; a protecção de que gozava Provenzano; a fundação da Forza Italia e o papel de Marcello Dell'Utri; a perene e inquietante presença dos serviços secretos em cada passagem relevante da história de Itália.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cá está ela!

Como o prometido é devido, e como a minha querida amiga Mariinha quer fazer uma exposição na blogosfera das mais belas túlipas, aqui ficam as últimas fotos e notícias!




A minha túlipa amarela tem crescido que se farta. Está enorme! Infelizmente com as outras, as coisas não têm corrido tão bem. Dois dos bolbos começaram a dar e até pareciam muito vivos e verdes, mas entretanto já secaram... Os outros dois ainda estão muito pequenos, mas espero que possam vir a dar flor brevemente.

Isto não me sai da cabeça

Brigadeiro. Bolo brigadeiro. Daqueles cheios de leite condensado. Bem docinhos.
Tenho vontade de começar a comer e só acabar quando chegar à última fatia. Ou ao último bolinho.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Devo estar a sofrer de avarez aguda

Ou pobreza aguda, ou os preços das viagens de avião dispararam e eu ainda não tinha dado conta.

Este ano (e o fim do outro), com tanta coisa que me aconteceu, ainda nem tinha parado para pensar que vou ter direito a 33 dias de férias (ainda estou a recuperar do choque, diga-se!).
Posto isto, andei por aí a ver onde havia de passear os costados, para aqueles passeios culturais que tanto gosto de fazer, e sinceramente estou um bocadinho de pé atrás com os preços que vejo.

Sugestões de viagens low cost?

*E depois há outra: Pelos vistos, este ano, há uma possibilidade, de não vir a ter subsidio de Natal. Ah, mas vou receber em certificados de aforro e títulos do tesouro. Ena, que bom! Vamos lá ver se o subsídio de férias também não vem assim! Portanto, preciso de férias baratinhas, baratinhas.

terça-feira, 1 de março de 2011

But I don't want nothing at all



Some people live for the fortune
Some people live just for the fame
Some people live for the power


(...)


Some people want it all
But I don't want nothing at all
If it ain't you baby

If I ain't got you baby