quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu disse-te que conseguia.

Sem ti.

E fui capaz.

E agora, estou mais feliz.
Mesmo sem a ajuda que não queres dar e preferes distribuir aos outros.

Apostei no Euromilhões

E não sou nada dada a estes jogos, mas hoje... Tive um funny feeling!

Eu queria tanto uma casa no Chiado com um closet, um carro, um mestrado, um doutoramento e uma viagem interminável. Podia começar na Grécia, depois Itália, Áustria, Turquia, Japão, China, Bali, Brasil... Enfim, não sou esquisita!


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O mundo pára

De repente não há internet, nem nada no computador funciona e os telefones vão à vida.

E ficamos todos a olhar para o ar.

Bonito.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

....

E ele cresce, cresce, cresce... 
*E a montanha de livros ali ao canto também não pára de crescer

Depois destes anos

Ainda me surpreendo a mim própria pelo sentimento que me consome em querer correr para estar contigo, quando me fazes uma visita surpresa no trabalho.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A silly season já acabou?

Não!
Acabou de começar. Dizem que a silly season é coisa do mês de Agosto, ou dos meses mais quentes, vá. Eu cá acho que ela acabou de arrebentar.

Pelo primeiro ano assisto às praxes e tenho a dizer que são das coisas mais decadentes que vi na minha vida. Ainda bem que nunca andei numa Universidade com tradição de tal coisa. Já agora, alguém sabe porque começaram a fazer tal feito?

Em segundo lugar, anda tudo naquela que não sabe o que vestir (pronto, uns sabem, é o traje académico!). Para uns ainda é Verão, para outros já é Inverno. E esquecem-se que existe uma coisa pelo meio que se chama Outono!

Só tenho uma coisa a dizer

Trolls pá!

domingo, 26 de setembro de 2010

Que a Cucha Carvalheiro é um animal de palco já sabia. Só não sabia que como encenadora podia ser tão boa.

Tive tantas saudades do palco, do cheiro das tábuas, daquele género de teatro que me ensinaram e que sonhei ser o meu caminho.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Voltamos a ter vida própria


Hoje à noite vou ao teatro.
E é tãaaaaaaaooooooooooooo bom!

Arrepio-me toda

Quando leio estas notícias. Quem me dera trabalhar aqui!



Hoje realiza-se a reabertura da Biblioteca do Vaticano. Desta forma, 150 mil manuscritos, um milhão de livros, centenas de milhares de moedas, medalhas, gravuras: são milhares os documentos que voltam a estar disponíveis para consulta dos investigadores mundiais. Dez milhões de euros de investimento em profundas obras de reabilitação acompanhadas de perto pelo Papa Bento XVI permitiram que a Biblioteca do Vaticano reabra, agora, equipada com um largo sistema de segurança que incluiu a monitorização dos livros através de “chips”. É de sublinhar que o acesso aos famosos arquivos secretos da santa Sé continua inacessível aos investigadores exteriores ao Vaticano. O transporte dos volumes para as salas de leitura foi remodelado, com a implementação de um sistema de comunicação avançado, para além do reforço da vigilância interna através de câmaras na entrada e na saída da biblioteca.
O arquivo foi amplamente remodelado, com obras que passaram pelo reforço das fundações, a climatização e o controlo da humidade, a instalação de sistemas contra o fogo e a construção de uma torre interior que contorna o acesso de escadas e elevador à caixa-forte do arquivo. A remodelação do espaço e do reforço da segurança é também sinónimo de flexibilidade para o utilizador: os investigadores podem aceder à internet através do seu computador, pela rede Wi-fi do centro de estudos ou consultar documentos fotográficos em casa, através de uma palavra-chave. A obra cumpriu os prazos de reabilitação, mas só daqui a dois anos é que a intervenção fica completa, com a abertura de uma sala onde podem ser consultadas estampas e litografias. 

Fonte: Público

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Gostava de saber porque é que nos meus sonhos falo espanhol, italiano e inglês fluentemente, como se fossem todos os meus idiomas "mãe".

Hoje sonhei que fazia sabia resolver os cálculos mais complexos e que ia seguir matemática aplicada.

Estarei a ficar apanhadinha de todo?

Artigo de Miguel Esteves Cardoso sobre a Festa do Avante!

REPORTAGEM, UMA AVENTURA DENTRO DO COMUNISMO REAL.

O MEC FOI À FESTA DO AVANTE!
E teve medo, muito medo. Às constantes tentativas de intimidação por parte dos inimigos comunistas, o repórter assumidamente reaccionário respondeu com a sua polaróide e registou todas as adversidades. Entre uma e outra conversas mais azeda, ainda teve tempo para comer bem e beber melhor.

“Dizem-se muitas mentiras acerca da Festa do Avante! Estas são as mais populares: que é irrelevante; que é um anacronismo; que é decadente; que é um grande negócio disfarçado de festa; que já perdeu o conteúdo político; que hoje é só comes e bebes.
Já é a Segunda vez que lá vou e posso garantir que não é nada dessas coisas e que não só é escusado como perigoso fingir que é. Porque a verdade verdadinha é que a Festa do Avante faz um bocadinho de medo.
O que se segue não é tanto uma crónica sobre essa festa como a reportagem de um preconceito acerca dela - um preconceito gigantesco que envolve a grande maioria dos portugueses. Ou pelo menos a mim.
Porque é que a Festa do Avante faz medo?
É muita gente; muita alegria; muita convicção; muito propósito comum. Pode não ser de bom-tom dizê-lo, mas o choque inicial é sempre o mesmo: chiça!, Afinal os comunistas são mais que as mães. E bem dispostos. Porquê tão bem dispostos? O que é que eles sabem que eu ainda não sei?
É sempre desconfortável estar rodeado por pessoas com ideias contrárias às nossas. Mas quando a multidão é gigante e a ideia é contrária é só uma só – então, muito francamente, é aterrador.
Até por uma questão de respeito, o Partido Comunista Português merece que se tenha medo dele. Tratá-lo como uma relíquia engraçada do século XX é uma desconsideração e um perigo. Mal por mal, mais vale acreditar que comem criancinhas ao pequeno-almoço.
BEM SEI QUE A condescendência é uma arma e que fica bem elogiar os comunistas como fiéis aos princípios e tocantemente inamovíveis, coitadinhos.
É esta a maneira mais fácil de fingir que não existem e de esperar, com toda a estupidez, que, se os ignoramos, acabarão por se ir embora.
As festas do Avante, por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo, são magníficas.
É espantoso ver o que se alcança com um bocadinho de colaboração. Não só no sentido verdadeiro, de trabalhar com os outros, como no nobre, que é trabalhar de graça.
A condescendência leva-nos a alvitrar que “assim também eu” e que as festas dos outros partidos também seriam boas caso estivessem um ano inteiro a prepará-las. Está bem, está: nem assim iam lá. Porque não basta trabalhar: também é preciso querer mudar o mundo. E querer só por si, não chega. É preciso ter a certeza que se vai mudá-lo.
Em vez de usar, para explicar tudo, o velho chavão da “ capacidade de organização” do velho PCP, temos é que perguntar porque é que se dão ao trabalho de se organizarem.
Porque os comunistas não se limitam a acreditar que a história lhes dará razão: acreditam que são a razão da própria história. É por isso que não podem parar; que aguentam todas as derrotas e todos os revezes; que são dotados de uma avassaladora e paradoxalmente energética paciência; porque acreditam que são a última barreira entre a civilização e a selvajaria. E talvez sejam. Basta completar a frase "Se não fossem os comunistas, hoje não haveria..." e compreende-se que, para eles, são muitas as conquistas meramente "burguesas " que lhe devemos, como o direito à greve e à liberdade de expressão.
É por isso que não se sentem “derrotados”. O desaparecimento da URSS, por exemplo, pode ter sido chato mas, na amplitude do panorama marxista-leninista, foi apenas um contratempo. Mas não é só por isso que a Festa do Avante faz medo. Também porque é convincente. Os comunas não só sabem divertir-se como são mestres, como nunca vi, do à-vontade. Todos fazem o que lhes apetece, sem complexos nem receios de qualquer espécie. Até o show off é mínimo e saudável.
Toda a gente se trata da mesma maneira, sem falsas distâncias nem proximidades. Ninguém procura controlar, convencer ou impressionar ninguém. As palavras são ditas conforme saem e as discussões são espontâneas e animadas. É muito refrescante esta honestidade. É bom (mas raro) uma pessoa sentir-se à vontade em público. Na Festa do Avante é automático.
Dava-nos jeito que se vestissem todos da mesma maneira e dissessem e fizessem as mesmas coisas - paciência. Dava-nos jeito que estivessem eufóricos; tragicamente iluminados pela inevitabilidade do comunismo - mas não estão. Estão é fartos do capitalismo - e um bocadinho zangados.
Não há psicologias de multidões para ninguém: são mais que muitos, mas cada um está na sua. Isto é muito importante. Ninguém ali está a ser levado ou foi trazido ou está só por estar. Nada é forçado. Não há chamarizes nem compulsões. Vale tudo até o aborrecimento. Ou seja: é o contrário do que se pensa quando se pensa num comício ou numa festa obrigatória. Muito menos comunista.
Sabe bem passear no meio de tanta rebeldia. Sabe bem ficar confuso. Todos os portugueses haviam de ir de cinco em cinco anos a uma Festa do Avante, só para enxotar estereótipos e baralhar ideias. Convinha-nos pensar que as comunas eram um rebanho mas a parecença é mais com um jardim zoológico inteiro. Ali uma zebra; em frente um leão e um flamingo; aqui ao lado uma manada de guardas a dormir na relva.
QUANDO SE CHEGA à Festa o que mais impressiona é a falta de paranóia. Ninguém está ansioso, a começar pelos seguranças que nos deixam passar só com um sorriso, sem nos vasculhar as malas ou apalpar as ancas. Em matéria de livre de trânsito, é como voltar aos anos 60.
Só essa ausência de suspeita vale o preço do bilhete. Nos tempos que correm, vale ouro. Há milhares de pessoas a entrar e a sair mas não há bichas. A circulação é perfeitamente sanguínea. É muito bom quando não desconfiamos de nós.
Mesmo assim tenho de confessar, como reaccionário que sou, que me passou pela cabeça que a razão de tanta preocupação talvez fosse a probabilidade de todos os potenciais bombistas já estarem lá dentro, nos pavilhões internacionais, a beber copos uns com os outros e a divertirem-se.
A Festa do Avante é sempre maior do que se pensa. Está muito bem arrumada ao ponto de permitir deambulações e descobertas alegres. Ao admirar a grandiosidade das avenidas e dos quarteirões de restaurantes, representando o país inteiro e os PALOP, é difícil não pensar numa versão democrática da Exposição do Mundo Português, expurgada de pompa e de artifício. E de salazarismo, claro.
Assim se chega a outro preconceito conveniente. Dava-nos jeito que a festa do PCP fosse partidária, sectária e ideologicamente estrangeirada. Na verdade, não podia ser mais portuguesa e saudavelmente nacionalista.
O desaparecimento da União Soviética foi, deste ponto de vista, particularmente infeliz por ter eliminado a potência cujas ordens eram cegamente obedecidas pelo PCP.
Sem a orientação e o financiamento de Moscovo, o PCP deveria ter também fenecido e finado. Mas não: ei-lo. Grande chatice.
Quer se queira quer não (eu não queria), sente-se na Festa do Avante! Que está ali uma reserva ecológica de Portugal. Se por acaso falharem os modelos vigentes, poderemos ir buscar as sementes e os enxertos para começar tudo o que é Portugal outra vez.
A teimosia comunista é culturalmente valiosa porque é a nossa própria cultura que é teimosa. A diferença às modas e às tendências dos comunistas não é uma atitude: é um dos resultados daquela persistência dos nossos hábitos. Não é uma defesa ideológica: é uma prática que reforça e eterniza só por ser praticada. (Fiquemos por aqui que já estou a escrever à comunista).
A Exposição do Mundo português era “para inglês ver”, mas a Festa do Avante! Em muitos aspectos importantes, parece mesmo inglesa. Para mais, inglesa no sentido irreal. As bichas, direitinhas e céleres, não podiam ser menos portuguesas. Nem tão-pouco a maneira como cada pessoa limpa a mesa antes de se levantar, deixando-a impecável.
As brigadas de limpeza por sua vez, estão sempre a passar, recolhendo e substituindo os sacos do lixo. Para uma festa daquele tamanho, com tanta gente a divertir-se, a sujidade é quase nenhuma. É maravilhoso ver o resultado de tanto civismo individual e de tanta competência administrativa. Raios os partam.
Se a Festa do Avante dá uma pequena ideia de como seria Portugal se mandassem os comunistas, confessemos que não seria nada mau. A coisa está tão bem organizada que não se vê. Passa-se o mesmo com os seguranças - atentos mas invisíveis e deslizantes, sem interromper nem intimidar uma mosca.
O preconceito anticomunista dá-os como disciplinados e regimentados – se calhar, estamos a confundi-los com a Mocidade portuguesa. Não são nada disso. A Festa funciona para que eles não tenham de funcionar. Ao contrário de tantos festivais apolíticos, não há pressa; a ansiedade da diversão; o cumprimento de rotinas obrigatórias; a preocupação com a aparência. Há até, sem se sentir ameaçado por tudo o que se passa à volta, um saudável tédio, de piquenique depois de uma barrigada, à espera da ocupação do sono.
Quando se fala na capacidade de “mobilização” do PCP pretende-se criar a impressão de que os militantes são autómatos que acorrem a cada toque de sineta. Como falsa noção, é até das mais tranquilizadoras. Para os partidos menos mobilizadores, diante do fiasco das suas festas, consola pensar que os comunistas foram submetidos a uma lavagem ao cérebro.
Nem vale a pena indagar acerca da marca do champô.
Enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do avante enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes.
E porquê? Porque é a festa de todos eles. Eles não só querem lá estar como gostam de lá estar. Não há a distinção entre “nós” dirigentes e “eles” militantes, que impera nos outros partidos. Há um tu-cá-tu-lá quase de festa de finalistas.
É UM ALÍVIO A FALTA de entusiasmo fabricado – e, num sentido geral de esforço. Não há consensos propostos ou unanimidades às quais aderir. Uns queixam-se de que já não é o que era e que dantes era melhor; outros que nunca foi tão bom.
É claro que nada disto será novidade para quem lá vai. Parece óbvio. Mas para quem gosta de dar uma sacudidela aos preconceitos anticomunista é um exercício de higiene mental.
Por muito que custe dize-lo, o preconceito - base, dos mais ligeiros snobismos e sectarismos ao mais feroz racismo, anda sempre à volta da noção de que “eles não são como nós”. É muito conveniente esta separação. Ma é tão ténue que basta uma pequena aproximação para perceber, de repente, que “afinal eles são como nós”
Uma vez passada a tristeza pelo desaparecimento da justificação da nossa superioridade (e a vergonha por ter sido tão simples), sente-se de novo respeito pela cabeça de cada um.
Espero que não se ofendam os sportinguistas e comunistas quando eu disser que estar na Festa do Avante! Foi como assistir à festa de rua quando o Sporting ganhou o campeonato. Até aí eu tinha a ideia, como sábio benfiquista, que os sportinguistas eram uma minúscula agremiação de queques em que um dos requisitos fundamentais era não gostar muito de futebol.
Quando vi as multidões de sportinguistas a festejar – de todas as classes, cores e qualidades de camisolas -, fiquei tão espantado que ainda levei uns minutos a ficar profundamente deprimido.
POR OUTRO LADO, quando se vê que os comunistas não fazem o favor de corresponder à conveniência instantaneamente arrumável das nossas expectativas – nem o PCP é o IKEA -, a primeira reacção é de canseira. Como quem diz:”Que chatice – não só não são iguais ao que eu pensava como são todos diferentes. Vou ter de avaliá-los um a um. Estou tramado. Nunca mais saiu daqui.”
Nem tão pouco há a consolação ilusória do pick and choose.
...É uma sólida tradição dizer que temos de aprender com os comunistas... Infelizmente é impossível. Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas.
Hás uma frase do Jerónimo de Sousa no comício de encerramento que diz tudo. A propósito de Cuba (que não está a atravessar um período particularmente feliz), diz que “resistir já é vencer”.
É verdade – sobretudo se dermos a devida importância ao “já”. Aquele “já” é o contrário da pressa, mas é também “agora”.
Na Festa do Avante! Não se vêem comunistas desiludidos ou frustrados. Nem tão pouco delirantemente esperançosos. A verdade é que se sente a consciência de que as coisas, por muito más que estejam, poderiam estar piores. Se não fossem os comunistas: eles.
Há um contentamento que é próprio dos resistentes. Dos que existem apesar de a maioria os considerar ultrapassados, anacrónicos, extintos. Há um prazer na teimosia; em ser como se é. Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar.
NA FESTA DO AVANTE! Sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia. Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do ensimesmamento online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho – mas, sendo constante, faz a diferença.
Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência. ... Verdade se diga, já não é sem dificuldade que resisto. Quando se despe um preconceito, o que é que se veste em vez dele? Resta-me apenas a independência de espírito para exprimir a única reacção inteligente a mais uma Festa do Avante: dar os parabéns a quem a fez e mais outros a quem lá esteve. Isto é, no caso pouco provável de não serem as mesmíssimas pessoas.
Parabéns! E, para mais, pouquíssimo contrariado.”(E só com um bocadinho de nada com medo).

SÁBADO dia 13 de Setembro de 2007

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vão para a merd%&#$%!

Acham que eu ganho rios de dinheiro?

Que raio de novidades são estas? Quero todos, todinhos! Andam a caprichar!

 

É que isto de ter uma Wii é um vicio que não sai do corpo.

You're going on it


Ooooh i got a rocket
You're going on it
You're never coming back
Your never coming back back again no no


Hoje há concerto! E dos bons!

Trabalhar paredes meias com um hospital, implica fazer também um bocadinho de psicologia na paragem do autocarro.

Quando sai ontem do trabalho, tive direito a ouvir a história da vida de uma senhora já com uma certa idade. Isto acontece-me com uma certa regularidade, especialmente quando vou ao médico com a minha avó, mas agora já percebi que vai ser o pão nosso de cada dia.

Devo ter um ar fofinho e simpático, e as velhotas lá devem pensar: Ai que menina tão querida, deixa-me lá desabafar! E eu oiço, oiço e dou conselhos e palavras de alento. Às vezes chega a um ponto em que até é chato ouvir tanta doença, mas por outro, penso na solidão em que muita desta gente deve viver. E aí repenso em todos os projectos acerca de arte, educação e bibliotecas que já desenvolvi na teoria e que espero brevemente pôr em prática. Porque acho que ainda há muita coisa a revolucionar. E este é um público alvo que cada vez crescerá mais e que precisará de mais atenção.

E se já vêm ter comigo estando eu sossegadita no meu canto, pode ser que na abordagem directa num contexto especifico também me corra muito bem.

E que possa dar-lhes um sorriso. E um pouco de carinho. E de bem-estar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Decisões

Que espero cumprir ainda este ano!

Um carrito:

Já tenho tantos anos de carta que já mereço, até porque agora vai dar-me mesmo muitttttooooo jeito.
E como hoje em dia já não se chama velho ao velho, vou sim, comprar um carro vintage!

Pára tudo!

Quase 4000€ por uma pós-graduação na minha área numa universidade privada?
Estão loucos?

Será que sabem que há outras privadas com melhor nome no mercado que têm mestrados mais baratos?

Leituras

Quase no fim, e houve qualquer coisa que não me tocou. Não houve aquele click. E eu a pensar que seria um dos livros da minha vida...

sábado, 18 de setembro de 2010

Estou em fase de negação

Ontem quando fui dar uma voltita à noite achei que estava um frio de rachar. Hoje, enfim, não está o dia mais quente do mundo e este céu farrusco é algo duvidoso.

Ora portanto, eu RECUSO-ME, a que o Verão tenha acabado! Todos os anos é a mesma coisa, chega esta altura, as temperaturas diminuem e eu fico completamente depressiva. Afinal, tenho tantos vestidos e tantas saias de Verão e tão pouco tempo para os usar??? E as havaianas? Ficarem fechadas no guarda-vestidos durante tanto tempo? Coitaditas!

Quando é que deixo de ser pobre e começo a ir estes meses todos até Maio para o Brasil? Alguém me explica?

Do what you love

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Isto é mesmo verdade?

Hoje, não sei porquê, lembrei-me do blog Pedro Procura Inês. Conheci-o por acaso, numa das muitas vezes que ia à Biblioteca Galveias.

Já há largos meses que não passava por lá e deparei-me com um post que ainda não sei se hei-de acreditar se é verdade.

Pedro Faustino 1974-2010


Isto é mesmo verdade? Ou estamos a falar de uma personagem fictícia que o actor decidiu dar por terminada?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Verão ainda não acabou, pois não?

É que eu ainda ando a pensar (mesmo muito), nisto:

Diz o meu homem que há qualquer coisa na Cabala (essa mesmo, a da Madonna) que para além de ser a sabedoria que investiga a natureza divina, parece que também defende que devíamos escrever para se materializar o que queremos.

Ora bem, não sei se dá resultado, eu sou apologista de pensar nas coisas positivas para as atrair, mas nunca pensei em escrever para as concretizar.

Mas como não me custa nada, e como estou a atingir um ponto de saturação, cá vai:


Eu vou passar a Estatística!

Eu vou passar a Introdução à Sociologia da Informação!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Tortura!

Uma buzina de um carro não pára de tocar há pelo menos 15 minutos! Isto é algum tipo de teste à minha capacidade de resistência?

Tenho vontade de lá ir dar marteladas ao carro!

Estou apanhada do clima

Ontem dei por mim a sorrir para uns ténis, e a pensar que os podia usar "livremente".

sábado, 11 de setembro de 2010

Fenícios

Ontem não houve Cohen, mas houve uma noite muito bem passada!
Finalmente fui ao tão badalado restaurante (pelo menos cá para os meus lados) Fenícios. A comida é realmente muito boa e há muitos pratos vegetarianos. O vinho então... um must! O que provei era bastante frutado, ou seja, ia muito bem para baixo.

Se quiserem saber um pouco mais, passem por aqui.


Depois, ainda houve tempo para um caipirão no Sky Bar.
Um fim de semana cinco estrelas, depois de muito trabalho e muito estudo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Toca a explicar

Porque é que há coisas que eu nunca vi na H&M em Portugal e depois aparecem no site de vendas on-line do UK?

Estas sandálias davam-me tantttttooooooooo jeito em azul, ou em zebra, que também são bem fofinhas



Ainda por cima, estão a 3.99£. A bargain.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Tu tu tu tu ru tu tu tu

Este ano achava que era mais um ano de Avante. Enganei-me. Não voltei este ano com muita pena minha. Outras responsabilidades falaram mais alto.



A mim resta-me agarrar à Sociologia da Informação e aguardar o ano que vem para saltar ao som da Carvalhesa!

Do you know?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sentimento de incapacidade

Às vezes, por mais que queiramos, só podemos mesmo oferecer palavras confortantes e um tecto. Todas as outras decisões e problemas que uma decisão possa acarretar, em nada os podemos aliviar.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ora isto cheira-me a imitação dos Louboutin

A Westrags anda uma querida. Primeiro foi uma imitação ipsis verbis do vestido branco usado pela Carrie no SATC II.

Agora, são as belas solas vermelhas. Podiam ser mais baratas, que alguns deles nem pele são.

Mas para já, para já, queria só estes dois parzitos:



Depois, lá mais para o Inverno, também podem vir estas:

Ai querias?

Então toma!

Quando estava a fazer o curso técnico, fartei-me de dizer que devíamos ter sociologia da informação. E agora que a tenho, estou encalhada nisto!

Malditas coisas que desejo!