terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vestidos, vestidos, a quanto me obrigam




Todos da Pull&Bear.

Só acho mesmo que as fotos do catálogo on-line podiam ser melhorzinhas.

domingo, 27 de novembro de 2011

A pele onde eu vivo

Eu sou uma grande fã de Almodôvar. (Ou será que tenho de dizer que era até ao momento em que vi o novo filme?)
A pele onde eu vivo para mim passou demasiadas barreiras, barreiras essas que para mim chegaram um pouco até a cair no ridículo. Terror psicológico, tudo muito bem, mas quando o vejo quero acreditar que o que aqui lá está pode ser mesmo verdade, e ao ver este filme não senti isso. Senti que Almodôvar começou a ultrapassar aquela barreira das personagens complexas em que todas elas são um mundo, para uma forma de estar demasiado doentia.
Ou então fui eu que mudei. E que achei que aquele filme não faz grande sentido, até porque em termos de edição deixa por vezes a desejar...
Não deixa de valer a pena porque nos deixa a pensar em muita coisa tendo em conta a história em si (que é inspirado na obra de Thierry Jonquet - Mygale), mas pessoalmente estou longe de o considerar um bom Almodôvar.



sábado, 26 de novembro de 2011

Esta é...




Esta é só uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias,
em distâncias e saudade numa dor
que nunca acaba e faz transbordar os dias

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Greve, a quanto obrigas

Hoje vim de carro para o trabalho. Foi a primeira que o fiz, logo, não tenho termo de comparação com os outros dias.
Adoro conduzir mas cansa-me o pára-arranca. Tenho de confessar que gosto de vir a ler, a dormir, a olhar para o boneco, a falar ao telemóvel, a viajar na maionese completamente absorta nos meus pensamentos quando ando de transportes. E de carro já não tenho essa liberdade. O carro dá-me jeito sim. E eu gosto de conduzir por prazer e não por obrigação (temos aqui um problema dos graves!), mas ao mesmo tempo andar de rabo tremido de quatro rodas é tãaaaaaaao confortável.

Ai os dramas da minha vida!

domingo, 20 de novembro de 2011

O que eu gostava mesmo

Era de arranjar umas galochas giras que me servissem na barriga da perna. Parece que os quilitos a mais e anos de caminhadas, natação e yoga ajudaram a proporcionar-me uns grandes gémeos.

Agora ando a ponderar umas galochas de cano mais baixo mas não vejo nada que realmente goste (mas também nem tempo tenho para ir às lojas....)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ontem descobri que ainda sofro de ataques de pitice aguda

Quando era nova nunca fui muita dada a ataques de pitice aguda. Nunca fui de arrancar os cabelos por boys band ou de me pôr a chorar pelo Brad Pitt.

Mas, (há sempre um mas na minha vida), afinal ainda há saltinhos e gritinhos na minha vida lá bem refundidos. O contexto é que é bem diferente. E as pessoas que me fazem gritar também.

Imaginem que estão muito bem a sair da faculdade e de repente vêm alguém que admiram mesmo muito? Alguém que vos faz sonhar (não interessa se é na música ou na literatura, right?)
Alguém que adoravam passar uma noite a falar, falar, falar, a tentar perceber o inexplicável? A tentar perceber as palavras que nos fizeram felizes?

Pois é minhas senhoras. Ontem, Paul Auster cruzou-se no meu caminho.
E eu fui feliz porque o deslumbrei assim de igual para igual (quase).
E senti-me tão parva porque nem consegui abrir a boca nem que fosse para dizer olá.



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vá la a ver

No novo "local físico" (laboral) onde estou já me perguntaram se eu era uma professora nova. Há alguém que me queira dizer que estou com um ar de cota?

Eu sou bibliotecária!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Novembro

Tudo já me faz lembrar o inverno. As castanhas, o fresquinho pela manhã, o chá quentinho, a falta que sinto de ti.
Novembro é o mês do teus anos. Ou será que tenho de passar a dizer que era?
Sinto-te a falta. Sinto-te tanto a falta. Lembro-me que li que o luto demora nove meses a ser feito. Mais de nove meses passaram e talvez possa dizer que estou um pouco mais "curada", mas não aprendi a viver sem ti.
Há pouco tempo olhava para a agenda e vi assinalado o dia dos teus anos. Causou-me um tal transtorno que achei que o melhor era apagá-lo. Não sei se fiz bem. Se foi o correcto. Mas será que nestas coisas existe mesmo um certo e um errado?

Vivi dias a achar que ainda estavas cá, que só podia ter sido um pesadelo. Houve dias em que saia do trabalho e pensava ir apanhar o comboio e lanchar contigo como era habitual. E depois apercebi-me que não estavas cá. Que o meu inconsciente me pregava partidas a torto e a direito.

Reaprendi a viver, a estar. E aprendi a dar valor a muitas coisas que secalhar antes não dava.

Fazes-me falta. Fazes-me muita falta.