sábado, 31 de julho de 2010

E o dia 2 de Julho lá chegou


No inicio do ano lectivo, toda eu tremia que nem varas verdes quando pensava no facto que iria ter no segundo semestre a tenebrosa unidade curricular de estatística. Eu e números nunca nos demos bem. Nem os do peso, e muito menos os dos salários. A matemática foi sempre das minhas disciplinas mais fraquitas. Às vezes lá dava para o 3, outras nem por isso.
Acho que porem-nos uma unidade curricular em que muita gente chumba, no último semestre do último ano é cruel.
E entretanto, também chegou o dia em que saiu a nota. E apesar de muito pouco famosa, julguei que poderia ter sido pior. Ora assim, lá vi uma luzita ao fundo do túnel. Nem tudo está perdido. Eu hei-de ser capaz!
Em Setembro há mais, e desta vez tem de ser para passar, custe o que custar!

Today

sexta-feira, 30 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

Ficámos os dois isolados do mundo

Parte da música da minha adolescência. Porque são da terra onde cresci. Porque a muitos concertos deles fui. E porque gostava mesmo (na altura) da sonoridade deles.

E esta música ficou.




E só agora consigo sentir verdadeiramente a letra desta música.


Preciso de alguém que me faça sentir o prazer de viver.

Gosto tanto desta menina




Shakira, numa sessão fotográfica em Ibiza.

Questões mesmo importantes para a humanidade

Qual é a grande diferença entre diluente e robilava?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eu sabia que isto não ia resultar

Depois de ultrapassado o trauma de algures num Starbucks em Nova York me terem pedido o nome e eu ter desconfiado à brava daquilo, (porque no momento não percebi o porquê), hoje decido dar um ar da minha graça.

Desde 2000, que várias pessoas, em vários sítios, embicam que me chamo Mónica. Toda a gente diz que tenho cara de Mónica. E eu até acho uma certa piada, porque associo sempre à personagem de banda desenhada.

Então hoje, decidi dizer que me chamava Mónica no Starbucks. Ora parece que os outros me podem chamar Mónica, mas que eu não me posso auto-intitular com tal nome. Saiu-me furado.

De repente oiço: Um caramel machiato com gelo para Mony!

"O quê??? O meu nome é Cl... Mónica!"

E saiu-me tão em falso, dizer que me chamava Mónica!

É mesmo melhor deixa-la nas histórias aos quadradinhos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

E que tal?

Um intra-rail pelo norte de Portugal?


The love food


Não sou vegan, mas já passei uma fase como vegetariana. E outra fase em que não consumia carne, apenas peixe. Hoje em dia como de tudo um pouco. Peixe, carne, tofu, soja, vegetais, fruta. Gosto de tudo. Especialmente quando é bem confeccionado. E este blog, tem muitas receitas vegan que fazem abrir o apetite, mesmo para os que pensam que esta dieta apenas consiste em comer alface.

Há muito mais para descobrir!

Vejam só:

http://thelovefood.blogspot.com/

If you were...

A Myself publicou esta imagem no blog dela.

A mim nunca me disseram tal coisa, mas se me dissessem...
Eu cá tenho coração de manteiga! E vá... adoro bibliotecas e livros!

Por isso, não resisto em resgatar a imagem para este cantinho.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Se odeio dentistas? Odeio. Tenho más experiências com esses senhores.

Se acho que me tentam sempre impingir coisas só para encher lhes os bolsos? Também.

Hoje foi uma manhã triste, que para além do mais ainda tive de esperar quase 2 horas para ser atendida.

Alguns hospitais privados, começam-se a parecer com os públicos. Uns só têm consulta para Setembro, noutros demora-se entre 2 a 3 horas para se ser atendida.

Ando com vontade de fazer uma loucura. Que é deixar de ter seguro de saúde. E lançar-me ás feras no sistema nacional de saúde.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mudam-se os tempos...

Ora uma pessoa acede à página de uma universidade pública lisboeta, que é tida com tendo um dos melhores mestrados na área, e depara-se logo com um gato com um certo ar de janado, a fazer lembrar o Bob Marley, e a cantar que as festas daquela faculdade é do "melhor que há cá!".

Eu, na minha mente pequenina e perversa, pensei logo que realmente o que deve haver ali de melhor são as festas, e não os cursos.

Ou então, o departamento de marketing da instituição está pelos dias da amargura.

Ou serei eu a única, que ainda pensa ir para a universidade para estudar a sério? E não como uma desculpa para me atirar dali para o Bairro e passar noites de copos?

domingo, 18 de julho de 2010

Há por aí alguma biblioteca aberta ao Domingo?

Preciso de estudar em silêncio!


Pronto, não tem de ser a do Congresso, mas não me importava nada de lá ir (ou lá trabalhar...)!

E aqui, na versão original

Pequeño Vals Vienés

En Viena hay diez muchachas,
un hombro donde solloza la muerte
y un bosque de palomas disecadas.
Hay un fragmento de la mañana
en el museo de la escarcha.
Hay un salón con mil ventanas.

¡Ay, ay, ay, ay!
Toma este vals con la boca cerrada.

Este vals, este vals, este vals, este vals,
de sí, de muerte y de coñac
que moja su cola en el mar.

Te quiero, te quiero, te quiero,
con la butaca y el libro muerto,
por el melancólico pasillo,
en el oscuro desván del lirio,
en nuestra cama de la luna
y en la danza que sueña la tortuga.

¡Ay, ay, ay, ay!
Toma este vals de quebrada cintura.

En Viena hay cuatro espejos
donde juegan tu boca y los ecos.
Hay una muerte para piano
que pinta de azul a los muchachos.
Hay mendigos por los tejados,
hay frescas guirnaldas de llanto.

¡Ay, ay, ay, ay!
Toma este vals que se muere en mis brazos.

Porque te quiero, te quiero, amor mío,
en el desván donde juegan los niños,
soñando viejas luces de Hungría
por los rumores de la tarde tibia,
viendo ovejas y lirios de nieve
por el silencio oscuro de tu frente.

¡Ay, ay, ay, ay!
Toma este vals, este vals del "Te quiero siempre".

En Viena bailaré contigo
con un disfraz que tenga
cabeza de río.
¡Mira qué orillas tengo de jacintos!
Dejaré mi boca entre tus piernas,
mi alma en fotografías y azucenas,
y en las ondas oscuras de tu andar
quiero, amor mío, amor mío, dejar,
violín y sepulcro, las cintas del vals.

Poema de Federico Garcia Lorca inspirador de Cohen.

E Lorca, é também meu inspirador.  Por me ter dado a personagem que mais se me colou à pele. E que hoje, ainda suspiro por ela, apesar de estar sempre comigo. Poncia, em A Casa de Bernarda Alba.

Duas paixões: Lorca e Cohen

Take This Waltz
(After Lorca)

Little Viennese Waltz



Now in Vienna there are ten pretty women.
There's a shoulder where death comes to cry.
There's a lobby with nine hundred windows.
There's a tree where the doves go to die.
There's a piece that was torn from the morning,
and it hangs in the Gallery of Frost --
Ay, ay ay ay
Take this waltz, take this waltz,
take this waltz with the clamp on its jaws.


In Vienna there are ten little girls
a shoulder for death to cry on
and a forest of dried pigeons.
There is a fragment of tomorrow
in the museum of winter frost.
There is a thousand-windowed dance hall.


Ay, ay, ay, ay!
Take this close-mouthed waltz.
Little waltz, little waltz, little waltz,
of itself, of death, and of brandy
that dips its tail in the sea.
I want you, I want you, I want you
on a chair with a dead magazine.
In the cave at the tip of the lily,
in some hallway where love's never been.
On a bed where the moon has been sweating,
in a cry filled with footsteps and sand --
Ay, ay ay ay
Take this waltz, take this waltz,
take its broken waist in your hand.
I love you, I love you, I love you,
with the armchair and the book of death
down the melancholy hallway,
in the iris's dark garret,
in our bed that was once the moon's bed,
and in that dance the turtle dreamed of.

Ay, ay, ay, ay!
Take this broken-waisted waltz
This waltz, this waltz, this waltz, this waltz
with its very own breath
of brandy and death,
dragging its tail in the sea.


There's a concert hall in Vienna
where your mouth had a thousand reviews.
There's a bar where the boys have stopped talking,
they've been sentenced to death by the blues.
Ah, but who is it climbs to your picture
with a garland of freshly cut tears?
Ay, ay ay ay
Take this waltz, take this waltz,
take this waltz, it's been dying for years.
In Vienna there are four mirrors
in which your mouth and the echoes play.
There is a death for piano
that paints the little boys blue.
There are beggars on the roof.
There are fresh garlands of tears.

Aye, ay, ay, ay!
Take this waltz that dies in my arms.


There's an attic where children are playing,
where I've got to lie down with you soon,
in a dream of Hungarian lanterns,
in the mist of some sweet afternoon.
And I'll see what you've chained to your sorrow,
all your sheep and your lilies of snow --
Ay, ay ay ay
Take this waltz, take this waltz
with its "I'll never forget you, you know!"


Because I love you, I love you, my love,
in the attic where children play,
dreaming ancient lights of Hungary
through the noise, the balmy afternoon,
seeing sheep and irises of snow
through the dark silence of your forehead.

Ay, ay, ay ay!
Take this "I will always love you" waltz.


And I'll dance with you in Vienna,
I'll be wearing a river's disguise.
The hyacinth wild on my shoulder
my mouth on the dew of your thighs.
And I'll bury my soul in a scrapbook,
with the photographs there and the moss.
And I'll yield to the flood of your beauty,
my cheap violin and my cross.
And you'll carry me down on your dancing
to the pools that you lift on your wrist --
O my love, O my love
Take this waltz, take this waltz,
it's yours now. It's all that there is.


In Vienna I will dance with you
in a costume with a river's head.
See how the hyacinths line my banks!
I will leave my mouth between your legs,
my soul in photographs and lilies,
and in the dark wake of your footsteps,
my love, my love, I will have to leave
violin and grave, the waltzing ribbons.



Leonard Cohen
I'm Your Man
and Stranger Music
Copyright © 1988 by Leonard Cohen
and Sony/ATV Music Publishing Canada Company
Copyright © 1993 by Leonard Cohen
and Leonard Cohen Stranger Music
Reprinted with permission.
Federico García Lorca

sábado, 17 de julho de 2010

É caso para dizer

Já fui muito feliz ao som desta música.




No habrá ya quien responda a la voz del poeta,
Quien mire al corazón sin muro del poeta?
Tantas cosas han muerto, que no hay más que el poeta

Deep. Deep. Deep.

Ao fundo da estrada... Um novo começo? Uma nova luz? Ou outra contra-curva?

Irias lá comigo? Enfrentarias os teus medos? O teu passado? Os teus fantasmas?


sexta-feira, 16 de julho de 2010

As palavras que te envio são interditas

As palavras que te envio são interditas
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma  regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas suas curvas claras.

Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.

E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas.

                      Eugénio de Andrade

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Feels like

Sinto-me depressiva.

Nem sei bem explicar porquê. Sinto a nostalgia a invadir-me. Sinto um sufoco.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Hoje apanhei um susto de morte ao acordar.
O meu homem decidiu pôr o có-có-ró-có-có como som de despertador do telemóvel.
Ao menos podia ter sido avisada! Mas nãaaaaaaaaooooooooo, toca lá a pôr o modus bucólicus a berrar!
Eu gosto do campo, mas é com os animais fora de casa.

Meio estremunhada ainda pensei que me tinha entrado uma coisa no quarto. Tipo uma pomba. Ou um galo. Ou um ladrão sádico com requintes de malvadez. Vindo da mata de Benfica ou assim. Ou do IC 16.

E é o que tenciono fazer

Quando fiquei desempregada, houve quem dissesse: "Tu encontras alguma coisa rapidamente!".
Ok. Até podia. Mas eu não queria (e não quero), de todo, encontra uma coisa rapidamente só para dizer que estou a trabalhar.
Nestes meses que tenho "estado em casa", para além de me terem sabido bem, tenho aproveitado para pôr livros em dia, filmes e séries em dia, estudar, estudar, estudar, passear, ir mais vezes ao ginásio, passado mais tempo com a minha família, ajudar a minha avó nas coisas do dia-a-dia. E sinto-me bem! Nunca senti que estivesse realmente parada, porque não estou mesmo.
E os dias passam e não sinto que tenham sido dias em vão. Todos os dias há coisas para fazer.
E como muita gente estranhou, eu não quero fazer uma coisa qualquer, só para ganhar mais uns trocos.
Eu quero fazer o que gosto de fazer. Aquilo para o qual estudei e tenciono continuar a estudar e a especializar-me cada vez mais. Mesmo que isso possa significar sair de Lisboa.
Sou bibliotecária. Amo o que faço. E tenho formação para isso. Nem todos podem ter a oportunidade de estudar e trabalhar naquilo que gostam. Mas também sei o que é estar "no outro lado". Por isso, dou tanto valor ao facto, de me poder dar ao luxo, de esperar para ir para onde quero e dessas oportunidades me surgirem.
Eu sei que a minha outra oportunidade vai surgir brevemente.
Que este é (ou foi, ou será) um tempo que eu precisava. Um tempo para ter tempo.

Ai

Dói-me o estômago. A professora de Sociologia da Informação mandou comer chocolate antes do teste.
Eu segui as instruções.
Comecei já hoje por comer dois gelados Snickers de seguida.
Têm à mesma chocolate, certo?
Mas não correu muito bem.
Ai....

sábado, 10 de julho de 2010

Snif, snif, snif

Ainda não foi este ano que fui ao Alive. Nos outros anos era porque era época de exames... E estudar, trabalhar e ir ao festival era deveras difícil.
Este ano, que estou só a estudar e em que ainda por cima tinha um cartaz óptimo, não há el contadito.

Espero por meses melhores e outros grandes concertos!


Remédio para as insónias

Estudar sociologia da informação. Principalmente todos os textos do Mauro Wolf, incluindo este belo livrito.





Buuuuuuuuuuuuh!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

um leitor que escrevia livros

Entrevista com Manguel, no Público, disponível aqui.

*Nesta foto, na sua biblioteca pessoal. com mais de 30 000 livros.

De um país atrasado ou de um país que não quer arriscar


Por uma vez ou outra, fui acusada de ter ideias demasiado vanguardistas. Demasiado "à frente". Que o tempo não era oportuno. E que para lá chegar haveríamos ainda de ter de desbravar muito caminho. E que não o poderia fazer sozinha. 
Lá pelo meio, (na altura), culpavam a irreverência da idade. Do querer fazer mais e melhor, de querer ver para além dos limites, não passava de algo, que quando a adolescência passasse, me passaria também.

Mas não.

Sofro irremediavelmente do querer fazer mais. E de não me limitar ao que está aparentemente estabelecido e que já foi repetido milhares de vezes. E que por ter sido repetido milhares de vezes, já não traz nada de novo. E assim aparentemente não se correm riscos. Mas não interessa. É preferível ficar-se por aí, do que arriscar a fazer algo novo.

Vejo os mesmos bibliotecários a falarem sempre das mesmas coisas. Vejo os mesmos bibliotecários a implementarem o mesmo género de projectos. A não saberem lidar com as novidades. Nem com a gestão do conhecimento. Nem com a biblioterapia. Acham que isso não são caminhos para eles. Que a rotina implementada é a correcta e nada mais se pode fazer.

Os profissionais da informação e da documentação em Portugal ainda são (muitos deles) velhos do Restelo. E não deixam de funcionar como um circulo fechado, em que todos se dão palmadinhas nas costas e decidem pôr um entrave a novas ideias.

Quando uma prática bibliotecária já é usada desde a Segunda Guerra Mundial, e em Portugal quase não se fala dela no ano de 2010, que significa isto?

Se alguém (um aluno, numa licenciatura em Ciências da Informação e da Documentação), pega nessa prática, e faz um trabalho fundamentado em bibliografia de outros países, e é penalizado, porque outro alguém (professor e profissional da área há alguns anos) diz que não pode avaliar o trabalho (e decide dar negativa) porque não tem conhecimentos para o avaliar?

O que se passa aqui?

Afinal quem está errado?

Afinal porque é que não querem evoluir?

Afinal não passa tudo de um meio castrador?

Conheço uma geração de bibliotecários que me parece estar à frente das outras gerações, que já por cá andam há demasiado tempo. 

E é essa geração, que eu espero que faça a diferença. Porque ainda há muito para fazer.

O Brasil, que muitos portugueses consideram um país atrasado, é, sem sombra de dúvida, muito mais desenvolvido em determinadas matérias que nós.

E já tive vontade de fazer as malas e rumar até lá...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Preciso de uma ideia brilhante para a conclusão de um trabalho não tão brilhante.

Queria ao menos acabar "em grande"...
Hoje de manhã entrava eu na papelaria para comprar o meu maço de vício semanal, quando dou logo de caras com a Time Out desta semana, que só na capa contemplava três dos meus outros vícios.

1- Gelados. Sou completamente addicted. Sozinhos, em batidos, com crepes, com brownies, com waffers... Não vivo sem eles. E no Verão é raro o dia em que não como pelo menos um. E no meu congelador há sempre uma duas embalagens de sabores diferentes. E quem me fala de gelados, fala-me ao coração. E eu derreto-me.

2 - Alberto Manguel. No ano passado, quando tive a Unidade Curricular de Leitura e Formação de Leitores, descobri este senhor. E a paixão pela sua escrita surgiu automaticamente. E o sentimento de paixão pelos livros, que ambos sofremos, fez com que me despertasse a curiosidade em descobrir a sua obra e o seu percurso. Hoje, é um dos meus autores de eleição, com uma história de vida no mínimo curiosa e com a qual me identifico nalguns passos.

3 - Um Voucher para o Sky Bar. Não é propriamente o sítio mais barato de Lisboa. Mas a vista, os sofás, e as caipirinhas de frutos vermelhos fazem-me sentir no sétimo céu. Os fins-de-tarde têm outro sabor nestas paragens. E nunca me apetece de lá sair. Um pedacinho de paraíso no meio da turbulenta Avenida da Liberdade.

Filmes da minha vida #5

terça-feira, 6 de julho de 2010

Isto é o que me acontece

Quando tento vestir um vestido branco. Não se percebe muito bem onde acaba o branco do vestido e começa o branco da pele.



*Kristen Stewart na estreia de Eclipse em Los Angeles

The Italian Man Who went to Malta

Pois é. Os italianos têm a fama de não falar lá muito bem inglês. Aliás, têm fama, e têm proveito. Eu acho delicioso, aquele italo-inglês, apesar, de ás vezes, causar uns certos desentendimentos...




segunda-feira, 5 de julho de 2010

40 graus à sombra

Andar a correr de um lado para o outro em Lisboa com este tempo, deve ser o equivalente a arder no inferno. Porque é que esta cidade tem tantas colinas? E tantas ruas abafadas em que só se respira CO2?

Só estou bem climatizada!

domingo, 4 de julho de 2010

To cook*

I need very loud music!

*Sim, ás vezes também o faço!

Tenho dito!

Vou-me mudar para Londres! Na HMV temos (entre outros):





Por 2.99 £ cada


Pequenas grandes compras!

Chorei ontem perto de ti, porque não consegui evitar pensar naquela tarde.
Naquela tarde em que sentada num banco na Costa da Caparica, tu me dizias que eu tinha de fazer uma licenciatura, que só assim seria mais fácil subir a nível laboral, ter mais oportunidades, e um maior conforto a nível económico.
Eu não queria nessa altura. Não queria e também não podia. E, às tantas, já achava que não tinha capacidade para remar contra uma área do conhecimento que não ia ao encontro das minhas expectativas.
E naquele momento tinha medo de ter feito mais um curso que não me adiantaria muito a nível profissional. Mas por outro lado, nesse dia, acabei por te dizer que secalhar seria feliz assim, com um curso técnico e a fazer formações pontuais. Mas não. Precisei de mais. Enganei-me em relação a mim própria.
Ontem chorei, porque me apercebi que muita coisa tinha acontecido ao contrário do que era esperado.
Eu, de facto, não acabei a licenciatura em Ciências Sociais. Mas parti para outra, que me fez ter a vontade de aprofundar cada vez mais conhecimentos na minha área.
Só conseguia pensar, que tu, estavas ali. Estavas ali ao meu lado, a perder o teu tempo, a queimar os neurónios, a obrigar-me a aprender e a trabalhar. Estavas-me a dar a tua força, o teu tempo, a tua capacidade de luta.
E não consegui perceber porque não fazias o mesmo contigo. Porque é que não punhas toda essa determinação a funcionar centrada em ti, e tornavas a tentar. Noutro sítio. Onde quisesses. Fazias um esforço. Três anos passam num instante. E tu sabes que tens capacidade para levar a tua avante.
Antes, eras tu que te ias licenciar. E que fazias planos e planos de pós-graduações. E doutoramentos. E que perspectivavas um futuro a ganhar razoavelmente bem. A seres técnico superior. E a actualizares-te. Sempre.
Eu na altura andava algo perdida. Mas agora sinto que encontrei um rumo. E agora, pergunto-me se saberás ainda onde queres desembarcar?
E hoje, pergunto-me, se não estarás a embrutecer? Se não estarás a cair no caminho de que tanto te querias afastar?
Onde estou eu? Que fiz eu até aqui? Que idade tenho? Porque oportunidades lutei? Quanto me quis actualizar? Saber mais? Estar mais atenta?
AS coisas não acontecem por acaso. O que o Homem planta, o Homem colhe.
E espero que um dia, muito brevemente, te veja a colher os frutos daquilo que plantaste. Não só por estares ao meu lado e seres um dos meus pilares. Mas também porque te quero ver a crescer. E a sorrir. Por ti. Sem medo de arriscares no que és. Nas tuas capacidades. E de deixares essa capa dura que às vezes pões. E de seguires os teus sonhos. Comigo.

sábado, 3 de julho de 2010

Filmes da minha vida #4

Nem uma resposta. Nem um comentário. Se até Segunda não houver novidades, pego em mim, e vou fazer o que ainda não foi feito. Mas serei mestre da diplomacia. Para dar um ponto sem nó.

O que me fizeram considero ofensivo. E a não resposta ainda o torna mais desapropriado.

Como diz um amigo do meu homem: "A ditadura neste país ainda não acabou nas universidades."

All I need

sexta-feira, 2 de julho de 2010

achieve every dream

Hoje foi um dia duro.

Doeu-me ter uma nota que não foi nota.

Doeu-me fazer um teste em que sei que muitas coisas que escrevi estavam erradas.

Que perdi tempo. E que não vejo recompensa.

E que me sinto saturada. Magoada.

E que esta reta final está a ser mais difícil do que julgava.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Começo a ter vontade de apertar o gasganete a alguém. Que por acaso trabalha na Universidade. Aberta. No núcleo de certidões. Mais não digo.

Se me inventa mais contas para pagar onde não existem dá-me uma coisinha má. Ai juro que me dá!