domingo, 9 de maio de 2010

Porque depois do comentário da WPF fez não podia ficar indiferente.

E já que de maternidade se fala...

Eu não posso saber o que a maternidade é, mas sei, que por reacções e comportamentos que a minha mãe tem e pela declaração de amor (sim, é uma declaração de amor aos seus filhotes!), que a WPF fez, acredito que seja muito especial, aliás, não pode ser só especial, desconfio que nem haverá palavra para o descrever.

Agora eu não sei é se alguma vez vou ter arcaboiço emocional para lidar com um sem número de coisas. Já para não falar no plano financeiro.

Há aquele ditado popular que diz qualquer do género "há-de se criar!". Mas quando fosse eu a ser mãe, não queria que fosse assim. Queria que fosse uma certeza absoluta e não um acaso do destino.

Às vezes penso, "se viesse agora o que é que eu fazia?". E não sei. Não sei mesmo. A minha vida daria uma grande volta, isso era certo.

Eu queria poder dar-lhes tudo. E não queria nunca pensar que estava a abdicar deles em prol de outra coisa. E é nisso que também penso. Eu queria poder trabalhar em part-time e dedicar-lhes uma vida, dar-lhes um abraço de boas noites e ir buscá-los à escola, ajudá-los a fazer os trabalhos de casa, ir com eles ao médico. Mas também gostava de saber que iria ter oportunidade de lhes pagar os estudos, e os médicos, e o que fosse preciso.
Porque há coisa que passei e passo na pele e gostava que os meus filhos não passassem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Cheguei hoje por acaso ao teu blog, e deparei-me com esta declaração de maternidade, como mãe posso dizer-te uma coisa, o amor por um filho é infindável, e todos os sacrifícios que fazemos por eles, para nós são apenas "deveres" maternais que são gratificados pelo sorriso e o amor que eles nos retribuem, ser mãe é ver em cada sorriso/gesto da criança a sua alegria.