segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Momento
Bebel Gilberto é das cantoras que mais gosto. A sua música inspira-me, dá-me calma, faz-me sorrir...
sábado, 29 de maio de 2010
Este também já marchava!
Adoro esta cor!
Eu bem que fiz uma tentativa de comprar um verniz assim entre o cinzento e o castanho, mas nas unhas o resultado é mesmo cinza-Rattatouile (aka cinza-ratazana). Não foi uma experiência feliz. Vá, resta-me pensar que o Rattatouile (ao contrário dos outros ratos) é fofinho. E cozinha bem. E aqui, a cor da sua casaca até lhe fica bem. Ao contrário das minhas unhas.
Eu bem que fiz uma tentativa de comprar um verniz assim entre o cinzento e o castanho, mas nas unhas o resultado é mesmo cinza-Rattatouile (aka cinza-ratazana). Não foi uma experiência feliz. Vá, resta-me pensar que o Rattatouile (ao contrário dos outros ratos) é fofinho. E cozinha bem. E aqui, a cor da sua casaca até lhe fica bem. Ao contrário das minhas unhas.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
"Mas tu não páras?"
Parece que não. Tenho andado saltitante para um lado e para o outro desta cidade, a conhecer caminhos e ruelas que antes desconhecia. E a aproveitar a companhia dos amigos e da família.
Claro, que pelo meio paro. Paro para me sentar e estudar nos jardins da Gulbenkian, coisa antes quase proibida por falta de tempo. Estudar era à noite, depois de fazer o que havia a fazer em casa, não havia tempo sequer para um meio passeio.
E o bem que me tem sabido ser só estudante...
Claro, que pelo meio paro. Paro para me sentar e estudar nos jardins da Gulbenkian, coisa antes quase proibida por falta de tempo. Estudar era à noite, depois de fazer o que havia a fazer em casa, não havia tempo sequer para um meio passeio.
E o bem que me tem sabido ser só estudante...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Tenho de confessar que ainda não percebi muito bem. Se fui eu que escolhi os livros ou se foram eles que me escolheram a mim.
A minha relação com os livros e a leitura começou cedo. Desde que me lembro de mim, lembro-me de haver a Time e o Público na mesa da cozinha. Os livros sempre abundaram em casa. E eu sempre tive de todo o tipo de formato de livros. Dos para o banho, dos que se abriam e formavam figuras em três dimensões, dos livros-álbum, da banda desenhada e muitos mais.
Quando morava na bimbolândia tive a sorte de ter perto de casa uma boa biblioteca fixa da Gulbenkian. E isso, claro que foi mais uma ajuda. Era sem sombra de dúvida um espaço agradável de se estar. E foi assim, que ao contrário de muitas pessoas, guardei uma relação muito boa com este género de espaços. E, a minha mãe e a minha tia foram grandes mentoras no que toca ao prazer da leitura e do objecto livro.
Entretanto fui crescendo e fui vendo que existiam bibliotecas em que a única vontade que tinha era a de fugir a sete pés. Com funcionários mal-educados, pouco acessíveis, colecções moribundas e com prateleiras fechadas à chave.
Mas os tempos mudaram. Algumas bibliotecas continuam a ser locais claustrofóbicos, mas outras são espaços pelos quais me apetece perder. Com actividades muito apelativas, bibliotecários prestáveis e simpáticos, colecções ricas e jardins fabulosos.
E agora, é numa dessas que quero trabalhar.
terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Cupcakes da Tease
Para mim são os melhores que até agora provei pelos lados de Lisboa.
As coberturas são fantásticas e muito originais. O espaço é também muito acolhedor e a música ambiente fantástica.
Só o que não estava tão bom era a temperatura ambiente, mas em contrapartida o atendimento é cinco estrelas!
Será com certeza, um dos meus espaços de eleição para muitos lanches.
E eles são assim: Completamente irresistíveis!
Se quiserem dar uma espreitadela...
http://teasebakery.blogspot.com/
Uma experiência a repetir!
As coberturas são fantásticas e muito originais. O espaço é também muito acolhedor e a música ambiente fantástica.
Só o que não estava tão bom era a temperatura ambiente, mas em contrapartida o atendimento é cinco estrelas!
Será com certeza, um dos meus espaços de eleição para muitos lanches.
E eles são assim: Completamente irresistíveis!
Se quiserem dar uma espreitadela...
http://teasebakery.blogspot.com/
Uma experiência a repetir!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Estás bonita, estás
Foi a frase da minha mini-saída. A dor de cabeça melhorou e eu tive de fazer uma incursão pelo bairro alto. Com caipirinhas e sambuca á mistura.
Pacman no Google
Mais uma desculpa para não fazer já o trabalho de a Leitura na Adolescência e na Juventude. Saudades do Pacman...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O que um vestido azul e uns saltos altos podem fazer...
a um homem.
Hoje tive um daqueles encontros que costumo apelidar de terceiro grau. Vi uma paixoneta antiga no metro (sim, já fui mulher de muitas paixonetas, algumas fulminantes, outras nem por isso, mas passaram depressa).
E pergunto eu: mas porque é que os homens são... tão básicos?
Ele deixou-me de falar quando começou a sua dita relação séria. E soube por uma amiga em comum, que as cenas de ciúmes da nova namorada eram das fortes. Nenhuma mulher podia ligar ao senhor, "ai meu deus que é uma amante!" E toma lá de partir telemóveis na parede e pô-lo a dormir no tapete.
Enfim...
Histórias à frente, o menino (que entretanto já é quase um quarentão), hoje, ficou de boca aberta a olhar para mim. Parecia que alguma coisa lhe tinha entrado nos olhos e ficado vidrado (talvez no azul do vestido?).
Mas falar, não falou. Olhou, olhou, olhou. Abriu a boca como se estivesse embasbacado. Olho, olhou, olhou. Mas nem um Olá. E depois, para juntar à festa saimos na mesma estação, e ele subiu as escadas a olhar para trás. E lá olhou, olhou, olhou (nem sei como é que não tropeçou...). E eu ás tantas já me perguntava se teria alguma mancha na testa ou o cabelo cor-de-rosa, ou um rasgão no vestido, porque um olhar assim não era, de todo, normal.
E eu também não dei o braço a torcer. Se ele na altura não quis manter a amizade e deixou de atender os meus telefonemas (fosse porque razão fosse) porque é que tinha ser EU a ir falar com ele?
No way, baby...
De certa forma, até percebi aquele olhar de quem... enfim... está a babar-se. Ele conheceu-me muito novinha. Tinha eu 18 aninhos. Era uma miúda. E entretanto já não me via há cinco anos. A miúda, entretanto, deu lugar a uma mulher.
As pessoas mudam, ai se mudam!
Agora, contenta-te em ver o vestido azul...
Hoje tive um daqueles encontros que costumo apelidar de terceiro grau. Vi uma paixoneta antiga no metro (sim, já fui mulher de muitas paixonetas, algumas fulminantes, outras nem por isso, mas passaram depressa).
E pergunto eu: mas porque é que os homens são... tão básicos?
Ele deixou-me de falar quando começou a sua dita relação séria. E soube por uma amiga em comum, que as cenas de ciúmes da nova namorada eram das fortes. Nenhuma mulher podia ligar ao senhor, "ai meu deus que é uma amante!" E toma lá de partir telemóveis na parede e pô-lo a dormir no tapete.
Enfim...
Histórias à frente, o menino (que entretanto já é quase um quarentão), hoje, ficou de boca aberta a olhar para mim. Parecia que alguma coisa lhe tinha entrado nos olhos e ficado vidrado (talvez no azul do vestido?).
Mas falar, não falou. Olhou, olhou, olhou. Abriu a boca como se estivesse embasbacado. Olho, olhou, olhou. Mas nem um Olá. E depois, para juntar à festa saimos na mesma estação, e ele subiu as escadas a olhar para trás. E lá olhou, olhou, olhou (nem sei como é que não tropeçou...). E eu ás tantas já me perguntava se teria alguma mancha na testa ou o cabelo cor-de-rosa, ou um rasgão no vestido, porque um olhar assim não era, de todo, normal.
E eu também não dei o braço a torcer. Se ele na altura não quis manter a amizade e deixou de atender os meus telefonemas (fosse porque razão fosse) porque é que tinha ser EU a ir falar com ele?
No way, baby...
De certa forma, até percebi aquele olhar de quem... enfim... está a babar-se. Ele conheceu-me muito novinha. Tinha eu 18 aninhos. Era uma miúda. E entretanto já não me via há cinco anos. A miúda, entretanto, deu lugar a uma mulher.
As pessoas mudam, ai se mudam!
Agora, contenta-te em ver o vestido azul...
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Como vinha terrivelmente cansada decidi alapar-me no sofá com uma tabelete de chocolate para ver algum dvd das montanhas que por aí tenho e que ainda não foram vistos por falta de tempo.
A minha amiga X. desde 2003 que me fala do filme Irreversível. E ontem foi essa a minha escolha. Mas diguemos que é demasiado forte, cruel e realista... Houve partes que tive mesmo de passar à frente. Aqui deixo-vos o trailler, que já dá para ter uma certa ideia do dramatismo que acarreta.
Mas já agora: Quando for grande posso ser como a Monica Belluci? Amo, amo, amo aquela mulher!
A minha amiga X. desde 2003 que me fala do filme Irreversível. E ontem foi essa a minha escolha. Mas diguemos que é demasiado forte, cruel e realista... Houve partes que tive mesmo de passar à frente. Aqui deixo-vos o trailler, que já dá para ter uma certa ideia do dramatismo que acarreta.
Mas já agora: Quando for grande posso ser como a Monica Belluci? Amo, amo, amo aquela mulher!
sábado, 15 de maio de 2010
Hoje
Estou morta.
A benção deu cabo de mim. Já não tenho idade para estas coisas. Agora compreendo porque é que uma pessoa se fizer tudo de seguida, fica licenciada aos 21 anos, é preciso uma certa pedalada para aguentar certas coisas.
Por momentos tive a sensação que estava num festival de verão, mas numa versão religiosa. Mas ainda com menos casas de banho, mais frio, e muito mais cedo.
E depois porque é que tivemos de entrar uma hora e 15 minutos antes da missa? Ai... se não fosse a minha coleguita C. que me emprestou a capa tinha ficado congelada. E agora dói-me a garganta.
Vou dedicar o resto desta tarde ao sofá e a dvds que bem mereço.
Fui.
A benção deu cabo de mim. Já não tenho idade para estas coisas. Agora compreendo porque é que uma pessoa se fizer tudo de seguida, fica licenciada aos 21 anos, é preciso uma certa pedalada para aguentar certas coisas.
Por momentos tive a sensação que estava num festival de verão, mas numa versão religiosa. Mas ainda com menos casas de banho, mais frio, e muito mais cedo.
E depois porque é que tivemos de entrar uma hora e 15 minutos antes da missa? Ai... se não fosse a minha coleguita C. que me emprestou a capa tinha ficado congelada. E agora dói-me a garganta.
Vou dedicar o resto desta tarde ao sofá e a dvds que bem mereço.
Fui.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Plano de austeridade
Como ando mesmo preocupada com a crise que está instalada por toda a Europa e especialmente pelas medidas que Sócrates e o Conselho de Ministros comunicam neste momento, estou neste momento a pensar em alternativas á carreira de bibliotecária, visto que estou desempregada.
Assim de repente, lembro-me de três:
Ir para a Força aérea: é bem pago, especialmente depois do mestrado que já posso concorrer e entrar como oficial. Sempre sonhei entrar numa sala e todos levantarem-se e fazerem uma continência. E também gosto da ideia de ter "estampado" na farda o meu apelido e ser tratada por ele. Respeitinho é bonito e eu gosto. Vá, e é nestas alturas que acho que o meu apelido tem um certo e determinado impacto que me deixa feliz.
Também gostava de pilotar aviões, mas para isso é preciso passar pela "licenciatura" que tem matemática, química e afins. Bah.
A recruta é que é terrível. Se me mandam correr ás 6 da matina em jejum desmaio logo ali.
Ser deputada: é um sonho antigo. Especialmente pelo salário. Vão diminuir 5% o salário dos políticos? Who cares? Mesmo assim é uma quantia bem agradável e posso sempre dar umas aulitas nas universidades. E gosto de política é um facto. Acho que posso bem tornar-me um animal político.
E a minha avó disse que era o melhor que eu tinha a fazer. E a minha tia diz que fazem falta mulheres bonitas na política. Eu cá, também acho. E a biblioteca da Assembleia é bem gira. Só pontos a favor.
O crime organizado: Ser madrinha (prefiro o termo em inglês: The Godmother). Mas numa onda de tirar aos ricos e dar aos pobres. Afinal foi assim que a máfia começou. E entretanto com tanta literatura e tantos filmes que vejo acerca do tema, já tenho um background considerável.
E o nome italiano fica sempre bem. E mais uma vez, causa impacto.
Outro ponto a favor é o facto que não sujarei as mãos, caso contrário não seria uma verdadeira Madrinha. Terei cappos, pois claro. E consiglieri. Com tudo a que tenho direito.
Assim de repente, lembro-me de três:
Ir para a Força aérea: é bem pago, especialmente depois do mestrado que já posso concorrer e entrar como oficial. Sempre sonhei entrar numa sala e todos levantarem-se e fazerem uma continência. E também gosto da ideia de ter "estampado" na farda o meu apelido e ser tratada por ele. Respeitinho é bonito e eu gosto. Vá, e é nestas alturas que acho que o meu apelido tem um certo e determinado impacto que me deixa feliz.
Também gostava de pilotar aviões, mas para isso é preciso passar pela "licenciatura" que tem matemática, química e afins. Bah.
A recruta é que é terrível. Se me mandam correr ás 6 da matina em jejum desmaio logo ali.
Ser deputada: é um sonho antigo. Especialmente pelo salário. Vão diminuir 5% o salário dos políticos? Who cares? Mesmo assim é uma quantia bem agradável e posso sempre dar umas aulitas nas universidades. E gosto de política é um facto. Acho que posso bem tornar-me um animal político.
E a minha avó disse que era o melhor que eu tinha a fazer. E a minha tia diz que fazem falta mulheres bonitas na política. Eu cá, também acho. E a biblioteca da Assembleia é bem gira. Só pontos a favor.
O crime organizado: Ser madrinha (prefiro o termo em inglês: The Godmother). Mas numa onda de tirar aos ricos e dar aos pobres. Afinal foi assim que a máfia começou. E entretanto com tanta literatura e tantos filmes que vejo acerca do tema, já tenho um background considerável.
E o nome italiano fica sempre bem. E mais uma vez, causa impacto.
Outro ponto a favor é o facto que não sujarei as mãos, caso contrário não seria uma verdadeira Madrinha. Terei cappos, pois claro. E consiglieri. Com tudo a que tenho direito.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Caminho das águas
leva no teu bumbar, me leva
leva que quero ver meu pai
caminho bordado a fé
caminho das águas
me leva que quero ver meu pai
a barca segue seu rumo, lenta
como quem já não quer mais chegar
como quem se acostumou no canto das águas
como quem já não quer mais voltar
os olhos da morena bonita
agüenta, que to chegando já
Na roda cantar com 'ocê
ouvir a zabumba
me leva que quero ver meu pai.
O Papa deu uma missa logo de matina na "embaixada" do Vaticano. O Papa depois foi para o CCB. O Papa ainda se encontra hoje com o Sócrates. O Papa segue hoje para Fátima de helicópetro. Quando lá chegar tem não sei o quê para fazer. O Papa tem 82 anos e não pára de passear. O Papa não tem um trabalho de Introdução à sociologia da informação para fazer.
O Papa é licenciado?
O Papa é licenciado?
terça-feira, 11 de maio de 2010
Mas quem é que me manda enfiar no Dolce Vita Tejo?
Só assim de uma vez vieram seis pares de sabrinas.
Eu precisava de uns sapatinhos para a benção, confortáveis e tal...
Mais não vieram porque estou desempregada. E também não veio um vestido (que só custava 15€, snif, snif) porque ainda não sei em que dia do mês recebem pessoas na mesma condição social que eu, mas cheira-me que não é dia 24.
Só assim de uma vez vieram seis pares de sabrinas.
Eu precisava de uns sapatinhos para a benção, confortáveis e tal...
Mais não vieram porque estou desempregada. E também não veio um vestido (que só custava 15€, snif, snif) porque ainda não sei em que dia do mês recebem pessoas na mesma condição social que eu, mas cheira-me que não é dia 24.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Ironia do destino
No escritório onde trabalhava de X em X tempo tinha de se mudar a password para entrarmos na nossa área de trabalho. E não podiamos repetir as três últimas. E como já me faltava imaginação, acabei por pôr Goodbye.
E assim foi.
A última vez que ali liguei o computador escrevi a palavra que simbolizava o meu adeus.
Mas foi e será um até já para muita gente que ali está e que por ali passou.
E assim foi.
A última vez que ali liguei o computador escrevi a palavra que simbolizava o meu adeus.
Mas foi e será um até já para muita gente que ali está e que por ali passou.
domingo, 9 de maio de 2010
Ainda não começou o jogo e já está tudo louco. Ele são buzinas, vuvuzelas, gritos...
Já vos disse que moro relativamente perto do estádio? E que aqui a população é quase toda do Benfica? E que cada vez que marcam um golo a terra por estes lados treme com tantos gritos e saltos?
Pois é. Vou ali dar uma volta e volto já (depois do jogo).
Já vos disse que moro relativamente perto do estádio? E que aqui a população é quase toda do Benfica? E que cada vez que marcam um golo a terra por estes lados treme com tantos gritos e saltos?
Pois é. Vou ali dar uma volta e volto já (depois do jogo).
Porque depois do comentário da WPF fez não podia ficar indiferente.
E já que de maternidade se fala...
Eu não posso saber o que a maternidade é, mas sei, que por reacções e comportamentos que a minha mãe tem e pela declaração de amor (sim, é uma declaração de amor aos seus filhotes!), que a WPF fez, acredito que seja muito especial, aliás, não pode ser só especial, desconfio que nem haverá palavra para o descrever.
Agora eu não sei é se alguma vez vou ter arcaboiço emocional para lidar com um sem número de coisas. Já para não falar no plano financeiro.
Há aquele ditado popular que diz qualquer do género "há-de se criar!". Mas quando fosse eu a ser mãe, não queria que fosse assim. Queria que fosse uma certeza absoluta e não um acaso do destino.
Às vezes penso, "se viesse agora o que é que eu fazia?". E não sei. Não sei mesmo. A minha vida daria uma grande volta, isso era certo.
Eu queria poder dar-lhes tudo. E não queria nunca pensar que estava a abdicar deles em prol de outra coisa. E é nisso que também penso. Eu queria poder trabalhar em part-time e dedicar-lhes uma vida, dar-lhes um abraço de boas noites e ir buscá-los à escola, ajudá-los a fazer os trabalhos de casa, ir com eles ao médico. Mas também gostava de saber que iria ter oportunidade de lhes pagar os estudos, e os médicos, e o que fosse preciso.
Porque há coisa que passei e passo na pele e gostava que os meus filhos não passassem.
E já que de maternidade se fala...
Eu não posso saber o que a maternidade é, mas sei, que por reacções e comportamentos que a minha mãe tem e pela declaração de amor (sim, é uma declaração de amor aos seus filhotes!), que a WPF fez, acredito que seja muito especial, aliás, não pode ser só especial, desconfio que nem haverá palavra para o descrever.
Agora eu não sei é se alguma vez vou ter arcaboiço emocional para lidar com um sem número de coisas. Já para não falar no plano financeiro.
Há aquele ditado popular que diz qualquer do género "há-de se criar!". Mas quando fosse eu a ser mãe, não queria que fosse assim. Queria que fosse uma certeza absoluta e não um acaso do destino.
Às vezes penso, "se viesse agora o que é que eu fazia?". E não sei. Não sei mesmo. A minha vida daria uma grande volta, isso era certo.
Eu queria poder dar-lhes tudo. E não queria nunca pensar que estava a abdicar deles em prol de outra coisa. E é nisso que também penso. Eu queria poder trabalhar em part-time e dedicar-lhes uma vida, dar-lhes um abraço de boas noites e ir buscá-los à escola, ajudá-los a fazer os trabalhos de casa, ir com eles ao médico. Mas também gostava de saber que iria ter oportunidade de lhes pagar os estudos, e os médicos, e o que fosse preciso.
Porque há coisa que passei e passo na pele e gostava que os meus filhos não passassem.
sábado, 8 de maio de 2010
As fitas da Vânia
Achei que também merecia uma fita oferecida de mim para mim, mas com qualquer coisa de especial...
E ei-la!
Conheci por acaso o trabalho da Vânia através do site dela e adorei! Se quiserem saber mais, vão a http://fitasdavania.com
E ei-la!
Conheci por acaso o trabalho da Vânia através do site dela e adorei! Se quiserem saber mais, vão a http://fitasdavania.com
oh sefaxfavor!
Oh S. Pedro, não é todos os anos que sou finalista!
Vê lá se dia 15 fazes solzinho e uma temperatura amena que a menina precisa de usar o vestidinho novo (oferecido pela minha mãe e também madrinha de curso) de manga curta e desfilar com a pasta de finalista na mão!
Vê lá se dia 15 fazes solzinho e uma temperatura amena que a menina precisa de usar o vestidinho novo (oferecido pela minha mãe e também madrinha de curso) de manga curta e desfilar com a pasta de finalista na mão!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Quando é que os homens do século XXI passaram a pensar que as namoradas ou mulheres também têm de ser as suas empregadas ou serem umas segundas mães para eles?
Custa-lhes assim tanto crescer? Custas-lhes assim tanto saberem lidar com o sucesso dos outros?
Ou afinal de contas a mentalidade nunca mudou? Continuamos parados no tempo a fingir que as mentalidades se abriram, que quem toma conta da casa é o casal e não apenas a mulher? Que quem muda as fraldas são ambos e não apenas ela?
Mas afinal é tudo fachada?
Eu como de costume, sou a ingénua de serviço.
Custa-lhes assim tanto crescer? Custas-lhes assim tanto saberem lidar com o sucesso dos outros?
Ou afinal de contas a mentalidade nunca mudou? Continuamos parados no tempo a fingir que as mentalidades se abriram, que quem toma conta da casa é o casal e não apenas a mulher? Que quem muda as fraldas são ambos e não apenas ela?
Mas afinal é tudo fachada?
Eu como de costume, sou a ingénua de serviço.
Como ando numa de recordar...
I wonder, if I ever let you down Did you keep on moving I wonder, when I took my feet from off your ground Did you keep on going If you ever need me, just remember All the times when we wandered free If you ever miss me, don't you know That i feel the same way I wonder, did I ever fail you Did you give up dreaming I wonder, when I had to go Did you stop believing Don't you know, every sould must grow older Our past belongs to you And it should make you stronger If you ever need me, just remember All the times when we wandered free If you ever miss me, don't you know That I feel the same way Don't stop moving, you must keep on going Don't you stop believing, you should go on dreaming Don't stop moving, you must keep on going Don't you stop believing, 'Cause it's people like you make the world go... If you ever need me, just remember All the times when we wandered free If you ever miss me, don't you know That I feel the same way If you ever need me, just remember And I'll always be there If you ever miss me, don't you know ...don't you know ...we will meet again ...we will meet again
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Eu e a minha amiga F., falávamos ontem da coragem que é ter filhos. Nunca tínhamos tocado no assunto, mas pelos vistos somos da mesma opinião.
E sim, chamamos-lhe coragem, porque consideramos que ao pôr alguém neste mundo, temos de ter algumas certezas financeiras, afectivas e emocionais de forma a que possamos dar o melhor a esse ser. E depois há os imprevistos, por exemplo a nível de saúde, que acontecem e que podem fazer com que a criança (e futuro adulto) se torne completamente dependente de nós.
Era mau se toda a gente pensasse como nós? Era. Provavelmente mais de metade da população não existiria. E ainda bem que há pessoas que decidem arriscar, mesmo quando o panorama não é o melhor.
Muita gente pode pensar que é egoísmo da nossa parte? Também. Mas não é. Para mim é apenas pôr as cartas na mesa e colocar todas as hipóteses, e avaliar até que ponto podemos ou não podemos acarretar com as consequências. (Diremos que podíamos fazer uma análise SWOT do problema...).
Eu gostava de ter filhos. E a F. também. E ambas adoramos crianças. E talvez por isso, e por termos medo de continuar a seguir as nossas ideologias e podermos vir a optar por não os ter, escolhemos já formas de compensar isso. Sem querer, seguimos também o caminho da educação. E é com crianças que (também) queremos trabalhar.
E sim, chamamos-lhe coragem, porque consideramos que ao pôr alguém neste mundo, temos de ter algumas certezas financeiras, afectivas e emocionais de forma a que possamos dar o melhor a esse ser. E depois há os imprevistos, por exemplo a nível de saúde, que acontecem e que podem fazer com que a criança (e futuro adulto) se torne completamente dependente de nós.
Era mau se toda a gente pensasse como nós? Era. Provavelmente mais de metade da população não existiria. E ainda bem que há pessoas que decidem arriscar, mesmo quando o panorama não é o melhor.
Muita gente pode pensar que é egoísmo da nossa parte? Também. Mas não é. Para mim é apenas pôr as cartas na mesa e colocar todas as hipóteses, e avaliar até que ponto podemos ou não podemos acarretar com as consequências. (Diremos que podíamos fazer uma análise SWOT do problema...).
Eu gostava de ter filhos. E a F. também. E ambas adoramos crianças. E talvez por isso, e por termos medo de continuar a seguir as nossas ideologias e podermos vir a optar por não os ter, escolhemos já formas de compensar isso. Sem querer, seguimos também o caminho da educação. E é com crianças que (também) queremos trabalhar.
terça-feira, 4 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Feliz dia da Mãe!
Para a minha mãe e também para a minha avó!
Duas mulheres que me educaram, abraçaram, ensinaram que a vida não só coisas boas e me deram a conhecer o que é o verdadeiro amor.
ADORO-VOS!
Duas mulheres que me educaram, abraçaram, ensinaram que a vida não só coisas boas e me deram a conhecer o que é o verdadeiro amor.
ADORO-VOS!
God, I'm old!
Ontem em casa do meu homem, liguei a tv e no VH1 tocava isto.
No fim apercebi-me que esta música já tem 15 anos! WHAT??!!? Tinha eu 10 anos?
No fim apercebi-me que esta música já tem 15 anos! WHAT??!!? Tinha eu 10 anos?
sábado, 1 de maio de 2010
Nos últimos dias não tenho conseguido fazer nada da universidade. Sinto-me um tanto ou quanto vegetativa intelectualmente. Tenho a sensação que qualquer coisa se secou cá por dentro.
Tenho um trabalho para fazer, de uma disciplina que adoro, e ao contrário do que aconteceu durante estes três anos, em vez de o ir a correr fazer, não me sinto com cabeça para tal.
Tenho textos e textos para ler. Tenho fóruns para participar. Só tenho conseguido ler revistas do mais fútil possível. Mas hoje, ironia do destino, comprei a Happy, que traz um artigo sobre as mudanças que acontecem na nossa vida sem estarmos à espera. E fala justamente no despedimento. E tal como a entrevistada, quero pensar que isso, pode ter sido a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Que não foi negativo, até porque, de certa forma, há pelo menos um ano que o desejava. Mas não era capaz de ser eu a dar o passo e a sair.
Tenho um trabalho para fazer, de uma disciplina que adoro, e ao contrário do que aconteceu durante estes três anos, em vez de o ir a correr fazer, não me sinto com cabeça para tal.
Tenho textos e textos para ler. Tenho fóruns para participar. Só tenho conseguido ler revistas do mais fútil possível. Mas hoje, ironia do destino, comprei a Happy, que traz um artigo sobre as mudanças que acontecem na nossa vida sem estarmos à espera. E fala justamente no despedimento. E tal como a entrevistada, quero pensar que isso, pode ter sido a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Que não foi negativo, até porque, de certa forma, há pelo menos um ano que o desejava. Mas não era capaz de ser eu a dar o passo e a sair.
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