segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tenho tanto (e cada vez mais)

Medo de te perder. Acho-te forte. Tão forte.
Mas um dia todos partimos.
É a única certeza que temos.
Mas eu quero-te sempre um pouco mais.
Fazes-me falta.
Fazes-me tanta falta.

Porque todos aqueles que considero a minha família nunca me chegam.
Amo-os.
Amo-os

E hoje, um pouco mais a ti.
Tanto a ti.

sábado, 25 de dezembro de 2010

But I'm walking on broken ground again

You, you moved into my mind again
You, you're walking around rent free
Oh, I could let you stay
But I'm walking on broken ground again
Oh, oh, when will I learn?
All you do is push me back in the dirt

I'm in the Quicksand



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como é que o Sr. Sócrates diz que

Temos um dos melhores sistemas de saúde (e é do mundo ou da Europa?)?
Já agora, melhor a comparar com que país? Com a Índia?

Se é assim tão bom como é que se explica que:

- Um doente sem médico de família tenha de ir às 4 da manhã para a fila do Centro de Saúde para arranjar uma consulta, devido à escassez de médicos? (E atenção, avisam que vai ser pior, há não sei quantos médicos que se vão reformar e não prevêem contratar novos.)

- Alguém com senha laranja atribuída na triagem de manchester, esteja 10h à espera para ser atendido no Hospital Amadora-Sintra?

Isto é bom? Não, não é.

E pior é que tenho pormenores sórdidos para contar que acontecem sempre nas muitas horas de espera.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Reunião de trabalho, hoje dia 20

por voltas das 12h30, com o pessoal de todas as bibliotecas, cujo o tema vai ser... Gastronomia Alentejana!

Como sou fã do nosso Alentejo e como sou fã da minha chefe (cada vez mais!)


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hoje disseram-me

"Isto com uma bibliotecária assim é um luxo!"

E eu corei como uma menina pequenina e tive vontade de me esconder. Bah. Como se estivesse a fazer alguma coisa mal. Definitivamente, (ainda) não sei lidar com elogios.


Os amigos de quatro patas

Até aos 15 anos vivi numa casa muito grande. Tive pássaros, um hamster que tinha um problema no pescoço e era carinhosamente apelidado de Torcidinho, um ouriço caixeiro, um camaleão mais ou menos emprestado, e uma gatinha que acabou por morrer de velhice e que muita saudades deixou.

Quando vim para os lados de Lisboa, a primeira casa onde estive até tinha um terraço, e eu morria de saudades do contacto com os animais, da partilha que ali se gera, da companhia, da cumplicidade. Em pouco tempo arranjei outra gatinha. (Sim, porque eu acho que os animais devem ter muito espaço para correr e viver livremente). Mas infelizmente as coisas não correram bem, e aos seis meses teve de ser abatida depois de um acidente bastante trágico.

Estive vários anos para superar estas duas perdas tão em cima uma de outra, que aconteceram em menos de um ano. Depois, atendendo a que moro na "terra do cimento", fui dando desculpas a mim própria para não adoptar um amigo de quatro patas. Agora o tempo passa, e não sei se não estará na altura de me dar a mim e a algum menino ou menina com menos sorte um raio de luz nas nossas vidas.

Porque para mim é disso que se trata. Relações de puro amor. Se sofremos? Claro que sim. Mas sofremos sempre, mais cedo ou mais tarde, seja porque razão for. Se fossemos sempre a pensar nisso, nem sequer viveríamos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E este calor (not)?

Tenho sensação que vim a fazer crioterapia gratuita até ao trabalho com o frio que senti. E depois só me lembro daquelas noites de Verão em que estavam para lá de 40º e era igualmente insuportável e irrespirável estar em casa ou na rua.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A gripe está-me a tocar à porta

Acho que hoje me vou deitar com o... Vitinho!


Por aqui ainda não se falou de Natal

E o mais certo é não se vir a falar mesmo.
Este ano decidimos que não haveria prendas, que o dinheiro está curto, que apenas juntaríamos a (possível) família como costumamos fazer.

Portanto, vai ser mais um dia em que nos juntamos, comemos, rimos, falamos, gritamos um pouco. Um daqueles dias que devia acontecer mais vezes e que nos faz lembrar que estamos vivos e que podemos estar felizes.

E não é assim que deveria ser sempre? As pessoas de quem mais gostamos reunidas? E o consumismo deixado de parte? Para o bem e para o mal continuamos juntos.

E eu adoro a minha família. Com todos os seus defeitos e as suas virtudes.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Amanhã já é dia de acordar de madrugada

E por isso fiquei com preguicite aguda e "passei" o concerto de hoje à noite na Gulbenkian. Tinha sido uma grande oportunidade de rever e (re)ouvir ao vivo Maria João e Mário Laginha, mas às vezes, em noites de frio, é tão difícil tirar-me de casa.

Mas o bom é que para a outra semana só trabalho dois dias. Ou seja, uns diazitos de descanso extra trazem-me sempre um shot de adrenalina!

Martini Gold by Dolce&Gabbana





Bellucci: Do you love my lips?
Him: I do love your lips
Bellucci : Do you love my eyes?
Him: I do love your eyes
Him: You are the mother.. the sister..
Bellucci: Do you love my style?

Do you love me? I do love you.


ADORO!

Era tão bom que esta gula me passasse

Nos últimos tempos tem sido uma desgraça e das grandes, só me apetece batatas fritas, bolos, coca-cola e afins. Não sei a que se deve esta gula, mas a verdade é que as calças já começam a ficar bastante apertadas. E se não me cuido, daqui a nada estou uma bolinha!

Mas é tão difícil resistir a estas coisinhas...




Ai, ai, shame on me. Que vou arder no inferno à pala da gula.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Três meses

Dizia o R, que três meses numa relação servem já para avaliar muita coisa. Neste caso, não é propriamente de uma relação amorosa que quero escrever, mas sim sobre uma relação laboral. Fez ontem três meses que para lá entrei e estou longe de ter atingido a zona de conforto. Mas por outro lado, sinto-me totalmente confortável por fazer parte daquele espaço. Por aqueles serem os "meus" livros, o meu trabalho. Secalhar seria já mesmo possível fazer uma análise SWOT, mas isso fica para outros Carnavais.

O primeiro impacto até nem foi muito duro. Entrei na altura de férias e o trabalho foi crescendo a pouco e pouco, o que me deu oportunidade para ir adaptando.

Mas claro que pelo meio vieram os pedidos estranhos, e os utilizadores que acham que lemos todos os livros e revistas que existem na biblioteca e temos um conhecimento profundo de todo o seu conteúdo.

E também descobri que existe um CIP, um CIPE, um CIF, o NIC, o NOC, e a NANDA. E que estranho foi quando perguntaram se tinha algum destes documentos pela primeira vez!

Outras coisas estranhas:
É que pelos vistos, nesta área do conhecimento, têm dois vícios:

- Tratar os livros pelo nome dos autores, do género: "A Virginia Henderson está cá?" (E eu a pensar: pois claro, ela está ali a beber uma cafezada na sala dos computadores, enquanto faz um trabalho de investigação!)

- E... perguntarem-me o que é que sugiro para determinado tema ou disciplina. O que é que eu sugiro? As costeletas de porco preto estão a sair muito bem! E também temos quente e frio e doce da casa! E para beber? Ermelinda Freitas, pois claro!
Uma vez dei por mim, a dizer que determinado livro "saía muito", como se estivesse justamente a falar do prato do dia!

Às vezes, (tenho mesmo de confessar isto), só me apetece bater com um pau em certos utilizadores. Mas regra geral, tenho gostado e muito de por lá estar!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Finito. (Ou, hoje é o primeiro dia do resto da minha vida)

Em Outubro de 2007, começava a minha terceira frequência universitária. E nessa altura eu queria que fosse a última vez que estivesse a frequentar o primeiro ano de uma licenciatura. Eu queria e assim foi. Depois de muito esforço, de muitas latas de red bull, noites de pouco sono, dias de extremo cansaço, meses e meses sem vida pessoal, ontem recebo a última nota que faltava.


É oficial: estou licenciada. E ainda nem desci à terra. Eu que pensava que ia desatar aos saltinhos, fiquei imóvel, com o coração reduzido ao tamanho de uma noz e com as lágrimas a escorrerem-me devagarinho. Afinal de contas, este era um desejo (um sonho? um objectivo?), que já queria ver cumprido há algum tempo, mas que tantas vezes julgava que iria tardar em concretizar.

Depois deste caminho já só consigo pensar nas coisas boas. Olho para trás com um grande sorriso. Os caminhos mais dificeis, no fim, são aqueles que melhor sabem.

E agora já posso falar: este ano pedi o mesmo desejo em duas circunstâncias diferentes. Mas esse desejo obriguei-me a mim própria que o teria de o cumprir até o fim de 2010. Porque não basta desejar. Há que trabalhar, sempre. E cumpri-o.

E mais uma vez, tenho a dizer, que não é fácil, mas o caminho faz-se lutando e cada batalha tem cada vez mais um sabor especial.

E não, não sou uma pessoa diferente desde hoje, ou de ontem. Mas sim, sou uma pessoa diferente desde aquele Outubro de 2007.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Coisas que gostava mesmo de fazer #1

Um curso de fotografia. Nem que fosse um workshop. É uma paixão antiga e está a ganhar cada vez mais força. E outra duas certeza certezas: gostava de explorar a fotografia a nível profissional e em modo urbano.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pergunto-me em que altura exacta

Deixei de querer ter o passe social e passar a ter um carro. É que (porra), especialmente se não é novo, dá-nos muitas dores de cabeça.