Quando te conheci tinha a certeza absoluta que não gostava de Paulo Coelho (eu e as minhas certezas absolutas). Tinha lido o Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei e achei que era a coisa mais piegas dos últimos tempos, que não haviam amores assim e o que mais inteligente era eu nem pensar que algum dia iria viver algo assim. Sempre fui uma miúda demasiado concentrada na carreira, na boa vida, na família e pois claro nas minhas amigas. Não esperava de todo que uma história de verdadeiro amor acontecesse na minha vida.
Mas um dia aconteceu. E porque tu gostavas de Paulo Coelho eu decidi voltar a pegar no único livro que tinha lá em casa desse autor.
E ali, naquele momento, as palavras já não me soaram sem sentido. Uma das frases, usei-a meses no meu messenger para que todos lessem aquelas palavras que não eram minhas, mas bem podiam sê-las.
Hoje recebi isto*, e a frase lá estava.
Já não sei se hoje faz todo o sentido, mas na altura estava absolutamente certo.
"Não sabiam que naquele minuto de beijo estava o resumo de minha vida, da vida dele, da vida de qualquer pessoa que espera, sonha e busca o seu caminho debaixo do sol.
Naquele minuto de beijo estavam todos os momentos de alegria que vivi."
Mas sim, ainda procuro o meu caminho debaixo do sol.
*(trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”)
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