Não consigo perceber aquelas pessoas que vivem para o trabalho e deixam a familia para trás. Não consigo perceber como ficam contentes por verem que o trabalho aumenta e nem se apercebem que estão a deixar para trás as pessoas mais importantes das suas vidas. E que começam a pensar só dinheiro que o trabalho dá, ou que pode dar. E que quando estão de férias ou de fim-de-semana, falam compulsivamente do que poderiam fazer, ou de outras maneiras de negócio.
Julgo que nem se apercebem, mas é saturante para quem vive com eles. Primeiro porque se sofre com a ausência, depois, porque na presença, apenas falam de trabalho.
Ser um trabalhador compulsivo é uma doença (pelo menos só assim o consigo ver), uma forma de ganância, de se provar a si próprio sabe-se lá o quê...
E depois, ainda há a fase em que se tenta fazer com que os outros se sintam por mal por estarem de férias. Ou por trabalharem menos horas...
Quanto mais vivo, mais vejo. E às vezes, gostava de vivenciar menos coisas.
2 comentários:
Querida Claudia eu também não consigo entender... tenho uma amiga que diz que o pior dia da semana, para ela, é o Domingo, pois não trabalha...
Beijinhos e bom fim de semana.
Sabes querida, para muitas pessoas o trabalho é um escape...
Eu, por exemplo, e tal como a Manuela fez referência, sou aquele tipo de pessoa que odeia domingos...
Acho-os chatos, apenas. Preferia trabalhar!
Será que sou uma Workaholic ou Worklover?
É que existe uma grande diferença entre ambos...
xoxo
Lux
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