Foi assim durante anos. Trabalhar-estudar-estudar-trabalhar-dormir mal.
O cansaço pressegue ne. Presumo que já seja crónico.
Não, não sinto qualquer tipo de rancor pela vida que tenho. Não sinto que tenha tido azar, ou que ha quem tenha infinitamente mais sorte que eu. Sinto me só injustiçada. Nunca pensei que não merecia isto ou aquilo. Apenas queria estar em paz. Comigo. E que essa paz se reflectisse nos outros. Naqueles que amo.
Espero entre aqueles que devem sofrer o mesmo ou mais que eu. E doi. Dói me um monte. Sinto me ultrajada, magoada, esfaqueada. Sinto falta de reconhecimento, de novas oportunidades.