Até ver, não consigo viver sem isto.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Eu queixo-me
Mas a verdade é que adoro a vida académica.
Até ver, não consigo viver sem isto.(masoquismo, masoquismo...)
Até ver, não consigo viver sem isto.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Dá-me um certo conforto
Sentir que estive fora do trabalho em formação durante três dias e que afinal de contas senti a falta disto.
domingo, 15 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
E este blog está de Parabéns!
Pois é, já vão atrasados* que o tempo não dá para tudo. Mas desde 2008 que ando pela blogosfera e adoro!
(Foi ontem, dia 8!)
(Foi ontem, dia 8!)
sábado, 7 de abril de 2012
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Confesso: estava farta, exausta. Sentia que ao teu lado não vivia. Sentia que me tinhas amarrado uma corda e que dali não podia sair, não podia correr, não podia fazer as coisas que queria porque tu eras um profeta da desgraça e estarias ali a martelar-me na cabeça pelo mal que achavas que eu tinha feito.
Olho para trás, sinto que houve coisas que poderia ter feito há mais tempo e não fiz. E porquê? Por comodismo? Porque cheguei a um certo ponto em que também já não queria arriscar. Porque teria de contrapor o meu ponto de vista com o teu e isso dava imenso trabalho. Porque quando punhas alguma coisa na cabeça, era como viver com um obsessivo-compulsivo. E eu às tantas queria evitar isso. E já não conseguia.
Se estava feliz? Não. Não estava. E não fui sincera. Nem contigo, nem comigo. Não sei porque disse que gostava de morar contigo um dia, quando mo perguntavas. Porque na verdade, dessas vezes, esperei em silêncio até te conseguir dar uma resposta - porque não estava a ser verdadeira. Jamais voltaria a morar contigo. Porque o nosso passado é só aquele e as feridas deixam marcas que não passam. E acho que sabias isso.
Às vezes dou por mim a pensar: olha que engraçado, já não tenho ninguém para discutir se vamos casar pela igreja ou se nem vamos casar, ou se os cães e os gatos ficam a dormir no quintal e não connosco na cama, ou o nome dos filhos que iriamos ter, já não tenho ninguém a quem dar na cabeça porque deixa cascas de bananas espalhadas pela casa ou porque não consegue acordar cedo. E de repente saiu-me um peso de cima. E de repente tenho tempo para fazer coisas que antes não tinha.
Eu confesso. Já não podia mais. E até certo ponto não me esforcei. Se me dizias: "Vamos até à Gulbenkian a um concerto?" ou "Vamo-nos levantar cedo para ir a um museu?" Eu não conseguia superar o cansaço que sentia e dizia-te que não. Passei um ano na ronha em casa, sem fazer quase nada, porque sabia que se não fosse contigo, também dificilmente seria com alguém, porque mais uma vez, nunca sabias perceber que percisava de um espaço.
E de repente a minha vida mudou. Já me levanto cedo e voltei aos concertos da Gulbenkian com amigas. E durmo muito menos agora, ocupei muito mais a minha vida e sinto-me mais feliz.
Então, agora é mais fácil. Eu sou eu, não tenho de dar justificações a ninguém. Nem com quem vou sair, nem quando chego, nem a que horas chego, nem para onde vou, nem sobre o que compro, nem da forma como o faço.
Não quero saber como são as outras relações - eu não estou nelas - mas sei, que um dia, quando voltar a estar numa, há muita coisa desta relação que de certeza, não vou permitir que volte a acontecer na minha vida.
Olho para trás, sinto que houve coisas que poderia ter feito há mais tempo e não fiz. E porquê? Por comodismo? Porque cheguei a um certo ponto em que também já não queria arriscar. Porque teria de contrapor o meu ponto de vista com o teu e isso dava imenso trabalho. Porque quando punhas alguma coisa na cabeça, era como viver com um obsessivo-compulsivo. E eu às tantas queria evitar isso. E já não conseguia.
Se estava feliz? Não. Não estava. E não fui sincera. Nem contigo, nem comigo. Não sei porque disse que gostava de morar contigo um dia, quando mo perguntavas. Porque na verdade, dessas vezes, esperei em silêncio até te conseguir dar uma resposta - porque não estava a ser verdadeira. Jamais voltaria a morar contigo. Porque o nosso passado é só aquele e as feridas deixam marcas que não passam. E acho que sabias isso.
Às vezes dou por mim a pensar: olha que engraçado, já não tenho ninguém para discutir se vamos casar pela igreja ou se nem vamos casar, ou se os cães e os gatos ficam a dormir no quintal e não connosco na cama, ou o nome dos filhos que iriamos ter, já não tenho ninguém a quem dar na cabeça porque deixa cascas de bananas espalhadas pela casa ou porque não consegue acordar cedo. E de repente saiu-me um peso de cima. E de repente tenho tempo para fazer coisas que antes não tinha.
Eu confesso. Já não podia mais. E até certo ponto não me esforcei. Se me dizias: "Vamos até à Gulbenkian a um concerto?" ou "Vamo-nos levantar cedo para ir a um museu?" Eu não conseguia superar o cansaço que sentia e dizia-te que não. Passei um ano na ronha em casa, sem fazer quase nada, porque sabia que se não fosse contigo, também dificilmente seria com alguém, porque mais uma vez, nunca sabias perceber que percisava de um espaço.
E de repente a minha vida mudou. Já me levanto cedo e voltei aos concertos da Gulbenkian com amigas. E durmo muito menos agora, ocupei muito mais a minha vida e sinto-me mais feliz.
Então, agora é mais fácil. Eu sou eu, não tenho de dar justificações a ninguém. Nem com quem vou sair, nem quando chego, nem a que horas chego, nem para onde vou, nem sobre o que compro, nem da forma como o faço.
Não quero saber como são as outras relações - eu não estou nelas - mas sei, que um dia, quando voltar a estar numa, há muita coisa desta relação que de certeza, não vou permitir que volte a acontecer na minha vida.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
E depois há alturas
Em que tenho vontade de enviar um e-mail ao José Luís Peixoto a pedir-lhe que se case comigo.
Porque cada linha que escreve, cada junção de palavras, é para mim tão perfeita, tão profunda, tão sincera, que julgo que só pode estar atrás de uma escrita tão bela, um homem puro, sensível, honesto, apaixonante.
Excerto de A Criança em Ruínas
É esta a magia da leitura e dos livros. E é isto que me apaixona em certos autores. Porque me sinto tão perto deles, como se eles me tocassem, como se falassem daquilo que sempre senti, da minha realidade. E é isso que me faz sentir uma profunda admiração por eles.
Porque cada linha que escreve, cada junção de palavras, é para mim tão perfeita, tão profunda, tão sincera, que julgo que só pode estar atrás de uma escrita tão bela, um homem puro, sensível, honesto, apaixonante.
« na hora de pôr
a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu. depois, a
minha irmã mais velha casou-se. depois, a minha irmã mais nova casou-se.
depois, o meu pai morreu. hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a
minha irmã mais velha que está na casa dela, menos a minha irmã mais nova que
está na casa dela, menos o meu pai, menos a minha mãe viúva. cada um deles é um
lugar vazio nesta mesa onde como sozinho. mas irão estar sempre aqui. na hora
de pôr a mesa, seremos sempre cinco. enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.»
Excerto de A Criança em Ruínas
É esta a magia da leitura e dos livros. E é isto que me apaixona em certos autores. Porque me sinto tão perto deles, como se eles me tocassem, como se falassem daquilo que sempre senti, da minha realidade. E é isso que me faz sentir uma profunda admiração por eles.
domingo, 1 de abril de 2012
Nota Mental para hoje
Quanto mais sei sobre arquivos, mais gosto de bibliotecas.
Só não percebo a embirração que os profissionais de cada um dos lados têm uns pelos outros. Logo agora que me sinto uma hermafrodita das ciências da informação..
Só não percebo a embirração que os profissionais de cada um dos lados têm uns pelos outros. Logo agora que me sinto uma hermafrodita das ciências da informação..
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