quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Tenho um casamento e preciso de um vestido
Dress - from H&M
http://www.hm.com/pt/s/014SFVShort dress in chiffon crêpe with bows down one side. Lined.
Tenho dito
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Dou por mim a ter uma fome terrível. A desejar que a minha vida não sejam só carnes brancas grelhadas, arroz branco, chá preto, bolachas de água e sal e pouco mais.
E esta dor de estômago que não passa?
Só me apetece sentar num restaurante japonês e comer sushi até cair para o lado. E comer muitas bolas de berlim. E donuts. E chocolate branco. E batatas fritas com maionese. E gelados. Muitos gelados. Será que sabem que sou vicíada em gelados? O meu reino por um gelado.
E esta dor de estômago que não passa?
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Como é que se esquece alguém que se ama?
«Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar.
A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.»
Miguel Esteves Cardoso
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Esta ausência da blogosfera não foi de todo premeditada. Em poucas horas cai na cama e rapidamente da cama bati com os costados no hospital. Escusado será dizer que vir à internet se tornou na última coisa possível ou até apetecível.
E mais uma vez me fez pensar que não há nada mais valioso do que a nossa saúde e não há nada melhor que estarmos bem e termos força para nos levantarmos todos os dias.
Por enquanto ainda estou em casa de baixa e devagarinho vou recuperando. Portanto espero a pouco e pouco voltar a visitar os vossos cantinhos e a retomar por aqui a "programação".
E mais uma vez me fez pensar que não há nada mais valioso do que a nossa saúde e não há nada melhor que estarmos bem e termos força para nos levantarmos todos os dias.
Por enquanto ainda estou em casa de baixa e devagarinho vou recuperando. Portanto espero a pouco e pouco voltar a visitar os vossos cantinhos e a retomar por aqui a "programação".
Subscrever:
Mensagens (Atom)